Título da redação:

A vertiginosa marcha contra o avanço dos problemas ambientais

Proposta: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 28/09/2016

O controle latifundiário no Brasil foi predominante durante toda a história, porém, a sociedade aristocrata foi mais notada a partir Brasil República, em que minorias dominavam as terras e passaram a influenciar na política. Atualmente, esse controle dos latifundiários ainda se faz presente no Estado brasileiro e avança ao norte e centro-oeste brasileiro com a pecuária, colocando em risco a maior floresta biodiversa do mundo: a Amazônia. Esse avanço das fronteiras agrícolas prejudica, não somente reservas indígenas locais, fomentando a violência nessas regiões, como também, prejudica o equilíbrio do ecossistema. Consequências desse desmatamento exacerbado, são notórias em crises hídricas como a enfrentada pelo estado de São Paulo a partir de 2014, já que a Amazônia interfere diretamente nos rios voadores do país e de países vizinhos. Somado a isso, a perda da vegetação em pequena escala de tempo com madeireiros e pecuaristas, resulta em maior amplitude térmica decorrente de interações na umidade e temperatura local. A temperatura média mundial, sofre aumentos exacerbados, decorrente da alta degradação florestal do mundo. Esse aumento é consequência do efeito estufa, processo natural, porém, agravado pelas ações humanas. Embora, indústrias de base sejam grandes emissoras de gases como o CO2 -responsável pelo aquecimento global-, o metano liberado na digestão dos bovinos é mais degradante na natureza. Conseguinte, há várias conferências ambientais que buscam minimizar as consequências das ações humanas, como RIO+20 e GreenPeace através de acordos e tratados, mas a incidência de prejuízos resultantes do agronegócio são um empecilho na qualidade dessa atuação sustentável. Diante disso, torna-se claro, portanto, que a ação inconsequente de grandes proprietários de terra ocasiona em problemas ambientais em amplas áreas, mesmo com a existência de leis que controlem esse avanço. Assim, é necessário que fundações sustentáveis se associem com a mídia, na finalidade de obter apoio popular e consequentemente pressão no Poder Público para melhor aplicação de leis ambientais já existentes, que coíbam o avanço em locais proibidos. O indivíduo deve ter maior educação política nas escolas, os quais devem evitar colocar no poder ou em bancadas políticas grandes latifundiários. Somente assim, o dito de Paul Watson- cofundador da GreenPeace- na qual diz que, a inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente, se tornará válida