Em 1502, a colonização brasileira explorou intensivamente as riquezas naturais, principalmente, o pau-brasil que gradativamente degradou parte das florestas da Mata-Atlântica e, além disso, com o plantio do café, em 1727 desmatou mais a cobertura vegetal original do solo brasileiro. No entanto, nos tempos modernos mesmo havendo grandes recursos tecnológicos agrícolas, ainda há uma exploração dos meios naturais voltados ao agronegócio causando impactos ambientais. Sabe-se que o Brasil é um país agroexportador em função de seus solos férteis e produtivos, que somados aos avanços tecnológicos progrediu o agronegócio, a partir da década de 1990, com a Revolução Verde. Por conseguinte, o empreendedor conquistou novas áreas de exploração e plantio, como o caso do escoamento da soja para a região centro-oeste, por meio da transgênia fez com que o grão de soja adequa-se nesse clima. Sendo assim, novas áreas foram desmatadas para o cultivo da monocultura da soja, proveniente dos avanços do agronegócio. Por outro lado, não só a agricultura, mas também a pecuária causa impactos ambientais, visto que necessitam desmatar a região natural, além de prejudicar os nutrientes do solo. Em análise biológica, a Mata-Atlântica apresenta apenas 5% da sua cobertura vegetal original, devido ao desmatamento das explorações e a monocultura empobrece o solo rico em nutrientes e microrganismos precisos da flora. Dessa forma, é notório que o avanço do agronegócio sem mecanismos de sustentabilidade pode gerar lucros, porém, destroem o meio natural. É evidente, portanto, que para haver um avanço sustentável no agronegócio deve-se extinguir os traços de exploração colonizadora para proteger o meio natural. Isso seria viável por meio de investimentos tecno-estudantil, por parte do governo, em garantir qualidade de estudos científicos, nas universidades públicas, a fim de produzir novas formas de cultura sustentável, por intermédio de custeios em estudos e pesquisas de transgênia para desenvolver técnicas que aumentam a produtividade em um local, sem a necessidade de explorar grandes áreas naturais. Cabe ainda lembrar que o governo com o auxílio do setor privado garanta convenções nacionais recheadas de palestras voltadas para um cultivo sustentável, com a intenção de dialogar aos agros empresários em utilizar práticas úteis, como a rotação de cultura. Assim, gradativamente terá um avanço sustentável.