À medida em que o agronegócio se expande, mais ecossistemas são desmatados e superexplorados, e embora o Brasil encontre a sua economia mais dinamizada do que outrora, o agronegócio ainda corresponde a grande parte dela. Como resultado disso, os impactos ambientais, principalmente em biomas como a Floresta Amazônica e o Cerrado, são devastadores. A Floresta Amazônica influencia diretamente no clima de toda a América do Sul, graças aos seus chamados “Rios Voadores”, que são correntes de vapor de água provenientes da evapotranspiração das árvores da floresta e são levados pelo vento por todo o continente. Ou seja, se o desmatamento da Amazônia continuar, todo o clima do Brasil e dos países que o cercam é afetado. Outro bioma que encontra-se com problemas é o Cerrado, é nele onde nascem grande parte dos rios que abastecem as principais cidades brasileiras, e ele corre sérios riscos de ser extinto graças ao avanço do agronegócio, sobretudo a plantação de soja. Seu percentual de desmatamento aumenta a cada ano por ser um dos biomas que abriga a maior parte da agricultura e produção de alimentos do país. Enquanto o desmatamento torna os ecossistemas inóspitos, fazendo com que a fauna e a flora destes, entre em extinção, as monoculturas são responsáveis pela degradação do solo e o esgotamento dos nutrientes deste, acelerando assim, o processo de desertificação da região. Isso seguido do uso indiscriminado de agrotóxicos, que resultam na contaminação do ar, do solo e das águas. Sem mencionar os gastos hídricos excessivos que são necessários nos processos produtivos tanto da agricultura, quanto da pecuária. Em síntese, se o país continuar nessa trilha de desmatamento e superexploração do meio ambiente, em alguns anos não restarão nem terra e nem recursos hídricos para usufruir. Por isso é essencial que se tome medidas drásticas a favor do desenvolvimento sustentável, para que o aproveitamento das matérias-primas da natureza não afete o futuro da humanidade. A população como um todo, precisa despertar diante dessas questões, começando com a conscientização nas escolas, e exigir do governo por meio de protestos e manifestações, que haja uma maior fiscalização em torno dos desmatamentos ilegais e um aumento das áreas protegidas de todos os biomas brasileiros.