Título da redação:

A natureza não pode pagar a conta

Proposta: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 05/04/2017

Desde a Pré-História, a agricultura e a pecuária ocupam posição de destaque entre as atividades desenvolvidas pelo homem, especialmente no que se refere a manutenção da vida e a demarcação territorial. Essas práticas, no entanto, somadas a ganância do ser humano, devastam o meio ambiente, sendo necessário, portanto, que aliem-se a estratégias de preservação para que possam ter continuidade. A base da economia brasileira encontra-se alicerçada no agronegócio, aumentando cada vez mais a superexploração de recursos naturais: somente na América Latina, entre 2000 e 2010, 70% das florestas foram devastadas em virtude desse ofício. Outro fator importante a se considerar é o fato de que o número de latifúndios vem aumentando ao longo dos anos, levando a uma onda crescente de uso ─ muitas vezes, indevido ─ da terra. Não há, claramente, preocupação com a saúde e preservação da natureza. Com isso, os insumos ecossistêmicos encontram-se ameaçados. A devastação de matas inicia uma cadeia de eventos que põe em risco não somente a população ali habitante, mas a sociedade como um todo. A fuga de animais selvagens para as cidades em busca de alimento e o aumento da temperatura global são apenas alguns exemplos dos danos que o homem vem causando ao equilíbrio do planeta. Além disso, a exclusão de pequenos agricultores dessa produção é insubsistente da perspectiva social. Cabe, assessorada por órgãos competentes, como o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISMANA), medida que regulamente, por meio de resoluções e fiscalização, a implantação de técnicas de reflorestamento e rotação de culturas nas grandes e nas pequenas propriedades agrícolas do Brasil. Essa diligência tem a capacidade ao menos de diminuir o desgaste ao qual a natureza vem sendo submetida inescrupulosamente com vistas ao lucro, devendo tal iniciativa ser divulgada e incentivada pelo corpo social civil.