A expansão ao norte do agronegócio no Brasil, visando o lucro, não só vem acompanhado com a destruição da biodiversidade, como também a alteração do clima de norte a sul do Brasil. Embora este seja responsável por quase 30% do PIB, seu modelo atual é insustentável do ponto de vista ecológico. O desmatamento provocado pela ação das empresas ligadas a agropecuária, tem sido um grande fator para o crescimento econômico destas, no entanto, segundo o IBAMA, é um grande responsável pela extinção de espécies importantes, que contribuem para a manutenção da fauna e flora, desencadeando um efeito dominó, acelerando o crescimento populacional de uns, aumentando a predação de outros e levando outras espécies em extinção. Em consonância com o fato supracitado, o desflorestamento tem causado mudanças climáticas, como por exemplo, a corrente de água no ar, provocado pela evapo-transpiração das plantas no norte e levado para o sul pelo ar, contribuindo para manutenção da umidade no Brasil inteiro e consequentemente de sua variedade biológica, este processo tem tido seu efeito retardado nos últimos tempos e apresentado regiões ao sudeste onde a taxa de umidade diminuiu quando comparado a anos anteriores. Tendo em vista os fatos mencionados, é necessário que as empresas contenham o avanço do território e invistam em tecnologias sustentáveis como a biotecnologia, isso pode ser feito com parcerias com universidades locais, contribuindo para o desenvolvimento da região e do meio ambiente, a população junto com o estado, fiscalizar, denunciar as irregularidades, bem como garantir a aplicação da pena para os infratores, estas ações podem contribuir para frear ações irresponsáveis do pensamento capitalista que só objetiva o lucro e melhorar a vida de todos.