A relação entre o agronegócio e a degradação do meio ambiente é uma faceta histórica despontada na colonização. Com a premissa de alcançar o lucro rapidamente e monopolizar a agricultura, grandes fazendeiros, juntamente com indústrias bioquímicas, utilizam os recursos naturais de forma irreversível. No Brasil, no século XVI, iniciou-se um processo de desmatamento negligenciado da Mata Atlântica para o cultivo da cana-de-açúcar em grande escala a fim de exportar o produto para a Europa. Essa destruição permanece, mesmo depois de 500 anos, visando um lucro exacerbado que compromete o Cerrado e a Floresta Amazônica, atualmente. Além do desmatamento, há o uso de fertilizantes e agrotóxicos que, além de comprometerem o ph de rios e lagos e contaminarem a terra e os animais, também causam problemas à saúde humana devido à ingestão desses insumos. Ademais, pragas que antes apareciam apenas em determinada época do ano, hoje estão mais resistentes e presentes o ano todo, como os cupins. Nesse sentido, para combater tais empecilhos, indústrias químicas, como a Monsanto, vendem as sementes, o fertilizante e o agrotóxico (que só funcionam juntos) a fim de monopolizar a agricultura e tornar o camponês escravo da empresa, já que não há outra opção para evitar as pragas. Tal ação tornou-se um problema que, além de ser ambiental, contaminando o solo e a água inconsequentemente, é social. Portanto, é preciso resolver os problemas ambientais que os grandes fazendeiros e as indústrias químicas provocam na natureza. Primeiro, é necessário que os Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente criem limitações para com o desmatamento e o uso desregulado de insumos químicos a fim de abolir tais ações. Segundo, é importante que as escolas estimulem os estudantes a assistir documentários e palestras sobre o risco que o agronegócio pode trazer para o planeta a fim de formar cidadãos conscientes. Por fim, é imprescindível que o terceiro setor e a população em geral disseminem nas redes sociais todas as consequências irreversíveis da agricultura.