Título da redação:

A dupla insustentabilidade

Tema de redação: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 01/09/2017

Durante o processo de formação do Estado Brasileiro, a relação do homem com a natureza sempre teve como característica a exploração máxima dos recursos naturais. Com o advento de novas tecnologias na área do agronegócio, os impactos causados pelo homem tornaram-se insustentáveis, trazendo consequências irreversíveis para a natureza e para o próprio homem. É explicito que o meio ambiente paga um preço muito alto pelas ambições humanas. As derrubadas de árvores e as queimadas (usadas para criar pastos para o gado ou aumentar o espaço cultivável) afetam a fauna e a flora da região, além de contribuírem para o efeito estufa. Como se não bastaste as consequências já citadas, os químicos usados na preparação do solo e na eliminação de pragas contaminam os lençóis freáticos (que com o tempo tornam-se impróprios para o consumo humano). Outrossim, destaca-se os problemas causados ao homem. Além da contaminação da água potável, o uso de agrotóxicos pode causar doenças crônicas, como pneumonia e câncer, se aplicados sem proteção. E, ainda que de forma indireta, os agrotóxicos usados em produtos destinados ao consumo humano prejudicam a saúde dos consumidores finais. Assim, é possível perceber que o agronegócio pode trazer consequências seríssimas à natureza e ao homem. Entende-se, portanto, que os impactos do agronegócio no Brasil têm como principais prejudicados a natureza e o próprio brasileiro. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve criar um plano de combate ao extrativismo e ao agronegócio predatório. É necessária uma ação em duas frentes. Fornecer subsídios para o pequeno produtor que optar por produzir alimentos orgânico ao mesmo tempo que aumentar a carga tributada sobre produtos carregados de agrotóxicos. Além disso, é importante aumentar a fiscalização, buscando proteger o meio ambiente do descarte incorreto de químicos na natureza.Dessa forma, os impactos do agronegócio no Brasil serão, mesmo que gradativamente, cada vez menos prejudiciais a todos.