Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 26/05/2018

Transtorno de ansiedade. Apreensão ou medo exacerbado que resulta-se de alguma situação que seja desagradável, inesperada e temerosa acometendo alguém em determinada circunstância. Esse quadro vem se manifestando em todo o globo, em especial, no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o transtorno de ansiedade já aflige 9,8% dos brasileiros, muito acima do índice global que é 3,6%. Para tal crescimento dois fatores agem incisivamente no país fomentando essa conjectura, a cultura do imediatismo desta geração e a ineficiência do estado em lidar com esse mal. Conforme Dan Chrisholm, especialista em saúde mental da OMS, tem-se como destaque no desenvolvimento dessa enfermidade, o stress e o trauma. Que são potencializados todos os dias nos grandes conglomerados humanos, tendo em vista que o combustível matriz que impulsiona todo esse processo é o imediatismo. As pessoas dessa era estão acostumadas a terem serviços; produtos e até mesmo relações (sociais e trabalhistas) instantâneas, não conseguem esperar por mais nada. Isto é, quando as coisas não se concretizam desse modo elas acabam se frustrando, consequentemente se estressam avolumando inúmeros problemas psíquicos, como o transtorno de ansiedade. Por outro lado, no Brasil, deve-se frisar a inobservância do estado na veiculação de informações transparentes e simples sobre essa doença, e também, o investimento irrisório nessa área. De acordo com o Núcleo de Saúde Mental da USP, em entrevista no estado de São Paulo, somente, 37,5% porcento sabiam que o Brasil lidera o ranking mundial de portadores com tal transtorno. Além disso, muitos alegaram desconhecer alguma medida do estado tratando desse assunto. Dessa forma, mostra-se preocupante o cenário do país, enquanto, o Congresso Nacional lidera como beneficiário das despesas públicas, segundo o IBGE, em 2017 houve uma redução de 3,1% do valor do PIB a ser aplicado na saúde do país. Logo, medidas devem ser aplicadas para começarem erradicar, o atual quadro, dessa síndrome que perpetua no Brasil. Para tal, pode o Governo Federal com os governos estaduais desenvolver ações de marketing social que sejam claras sobre como lidar com essa problemática. Sendo veiculadas em todo território nacional com intuito de corrigir a falta de disponibilização das informações precisas em toda nação. Ademais, pode-se criar via PEC, um fundo que colete recursos para serem aplicados na promoção do sistema psiquiátrico brasileiro. Desse modo, pode haver uma inibição dessa doença em todo o Brasil.