Os transtornos psiquiátricos sofridos pela população estão intimamente relacionados com a formação histórica da humanidade. Se, no século XVIII com o início da Revolução Industrial o homem foi submetido a atividades que demandavam cerca de 16 horas do seu dia, no atual contexto brasileiro nota-se a persistência do trabalho excessivo e o do estresse transcorrido ao longo dos anos. Infelizmente o número de casos de ansiedade no Brasil tornou-se alarmante, afetando cerca de 33% da população, segundo dados da ONU. Dessa forma medidas devem ser tomadas para acabar com o estresse crônico da população. Acerca das causas da ansiedade, destaca-se o processo de evolução tecnológica e científica que acontece desde meados do século XVII. Isso porque, desde a descoberta das máquinas a sociedade se faz dependente das tecnologias, buscando aprimorá-las e expandi-las globalmente, a ponto de se submetem a longas e exaustantes jornadas de trabalho. Isso se deve à necessidade da população de se enquadrar no processo evolutivo a fim de terem acesso às novas tecnologias. Por consequência, atividades e dados processados a curto tempo são impostos na rotina desses trabalhadores sem que haja um aconselhamento psicológico, compondo um cenário de pressão e desconforto psicológico. A ausência de mecanismos de acompanhamento psicológico paralelamente à falta de programas de relaxamento na rotina dessas pessoas, tem gerado consequências que vão além da ansiedade; dentre elas se destacam os problemas cardiovasculares – arritmia cardíaca por exemplo-, depressão e transtornos compulsivos obsessivos. Além disso, muitas pessoas negligenciam o tratamento psicológico de ansiedade porque não a veem como uma doença, dificultando os processos de acompanhamento médico e agravando as consequências do estrese crônico. Para tratar a ansiedade, é necessário que a população tenha consciência do que é o estresse excessivo, dos seus sintomas e consequências, se disponibilizando a tratamentos e programas de relaxamento. Para isso, o governo deve promover eventuais campanhas que expliquem a doença e o que deve ser feito. Além disso, o veículo midiativo deve incentivar o uso controlado do aparato tecnológico e apresentar caminhos que viabilizem uma disponibilidade maior para robes e atividades físicas. Dessa forma, os casos de ansiedade serão controlados, minimizando as consequências futuras. .