Com o advento da Revolução técnico-científica, que se deu a partir da segunda metade do século XX, foi possível inúmeros avanços que abrangem as mais diversas áreas da vida. Com isso, a área da saúde também avançou muito, aumentando, assim, a qualidade e expectativa de vida da população. É preciso, porém, reconhecer que a mesma Revolução, que fez surgir tantas tecnologias, ajudou desenvolver um estilo de vida onde o homem está constantemente sobrecarregado, trabalhando longas horas, sempre em busca de estar atualizado, mas nunca com tempo para cuidar da saúde física e mental, o que acaba acarretando em um dos problemas mais comuns da modernidade, o excesso de ansiedade. Cabe analisar, em primeiro plano, que a ansiedade é um sentimento inerente e normal ao corpo humano, quando experimentado em pequena escala e esporadicamente, frente a situações que podem provocar medo, tristeza ou expectativa. Porém, quando o sentimento passa ser frequente e causar danos à rotina do cidadão, se torna uma patologia, onde quem a possui passa a ter preocupações excessivas com os eventos que estão por vir e até taquicardia perante situações novas. Atualmente, a rotina dos brasileiros é um dos gatilhos para o desenvolvimento da doença , onde a preocupação com os cargos laborais é grande, o estresse está sempre presente no ambiente de trabalho e o mercado cada vez mais competitivo. Nesse cenário, onde a vida moderna submete os indivíduos a muitas atividades diárias, e sem o preparo psicológico adequado, a preocupação excessiva só aumenta, e com ela os números de casos de Transtorno de Ansiedade Generalizado. Em um país onde 40% da população é afetada pela doença, segundo o Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente, o preconceito com as patologias da mente ainda é um grande impedimento para que se busque ajuda. Com medo de julgamentos, os indivíduos postergam a procura pelo tratamento, agravando a situação, causando prejuízos à qualidade de vida do indivíduo. De forma análoga ao primeiro Princípio Newtoniano, que defende que para toda ação há uma reação, se faz necessário ações que inibam o crescimento da ansiedade no país. Cabe, então, ao Governo Federal, na figura do Ministério da Saúde, veicular propagandas nas mídias sociais e na televisão, incentivando as pessoas a cuidarem da saúde mental, desmistificando o preconceito existente. Dessa forma, a reação esperada para essa ação é que os afetados procurem ajuda cedo e tratem a doença, assim, diminuem os índices de crescimento no país e desfrutam de uma qualidade de vida melhor.