Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo. Diante isso, porque tal índice vem aumentando com certa frequência no país? Será que os fatores socioeconômicos e ambientais possuem um papel significante para agravar ainda mais o problema em questão? É espantoso como o transtorno de ansiedade está cada vez mais se proliferando no Brasil. Certamente, é quase que impossível manter a calma perante um país subdesenvolvido, o qual ainda possui uma alta desigualdade social. Do mesmo modo, - o desemprego que ``anda de mãos dadas´´ com a pobreza, é um dos fatores significante nos casos de ansiedade que aflige a população, o qual acarreta a tal patologia que debilita os cidadãos brasileiros. Além disso, o excedente contingente populacional das cidades e metrópoles, aliadas não só à poluição sonora, como também ao afluxo de automóveis, ocasionam dificuldades de concentração, problemas de sono(insônia) e até irritabilidade; os quais são sintomas do Transtorno de Ansiedade Generalizada(TAG). Vale ressaltar que essa patologia é uma ``porta aberta´´ para um problema ainda maior: a depressão. Assim sendo, o transtorno de ansiedade é um problema de saúde pública. Portanto, é função do Ministério da Saúde em conjunto com as ESFs(Estratégia da Saúde da Família) e os CAPs(Centro de Atenção Psicossocial) a identificar, através dos Agentes Comunitários de Saúde, as pessoas que estão sofrendo com tais transtornos a fim de submetê-las aos devidos tratamentos, promovendo a saúde física, mental e emocional dos mesmos. Ademais, os grandes latifundiários poderiam ceder um espaço de suas fazendas para o tratamento dos brasileiros que estão em um alto grau de depressão, ocasionado pela ``loucura de vida´´ nos grandes centros urbanos, contribuindo assim em prol da solidariedade, pois, segundo Sigmund Freud ``somos feitos de carne, porém temos de viver como se fossemos de ferro´´.