Com o advento das guerras mundiais, no século XX, a medicina neurológica evolui com seus tratamentos. Entretanto, mesmo com todos os avanços, faz-se presente na população brasileira o aumento dos casos de ansiedade. Desse modo, a falta de investimentos dos órgãos de saúde pública e a modernidade liquida pioram a problemática. Primeiramente, a ausência da ação dos setores de saúde do país colabora para o problema. Esse entendimento liga-se com o pensamento inerciano que afirma que um corpo tende a permanece em repouso até que algo o faça reagir. Por conseguinte, a realidade da nação não mudará para melhor até que o Ministério da Saúde tome uma decisão, como cartazes ou informativos sobre o assunto. Dessa maneira, a população será a alertada, caso contrário acontecerá a elevação dos índices de doentes no meio social, como depressão ou transtorno de ansiedade generalizada que são consequências da ansiedade. Outrossim, a modernidade liquida presente nos meios materiais e nas relações humanas causam o aumento da ansiedade na população. O sociólogo Zygmunt Bauman desenvolve bem essa ideia quando afirma que essa modernidade é a rapidez que essas relações acabam e o "corre corre" do cotidiano. Assim, a contemporaneidade trouxe muitos benefícios, como o avanço na medicina, mas também teve como consequências o aumento da ansiedade, visto que a liquidez das relações humanas contribui para o agravamento do problema. Infere-se, portanto, que a negligência da saúde pública e a liquidez contemporânea colabora para a elevação do cenário. Posto isso, faz-se necessária a criação de campanhas que falem da ansiedade nas pessoas e mostrem seus perigos,executadas em centros culturais ou praças públicas, por intermédio de psicólogos ou pedagogos financiados pelo Governo Municipal em parceria com o Ministério da Saúde, com o fito de os cidadãos brasileiros diminuírem a liquidez conforme Bauman. Dessa forma, a sociedade irá se conscientizar e o Governo local reagirá contra o problema, contribuindo para sua atenuação.