Ao contrário do que muitos pensam, a ansiedade não é uma invenção da contemporaneidade, mas sim uma resposta natural do corpo humano em algumas situações. No entanto, a partir do momento em que há um excesso de expectativa, ou até mesmo de medo, em relação a algo futuro, a ansiedade pode se caracterizar como um distúrbio. E nos brasileiros, esse diagnóstico vem aumentando ano após ano. De acordo uma reportagem exibida pelo Domingo Espetacular, o Brasil possui as maiores taxas de ansiedade do mundo, o que explica em boa parte o porquê do aparecimento de novas síndromes e fobias. Pois, a saúde mental está diretamente interligada com o bem-estar físico, e o filósofo romano Juvenal, foi o primeiro teórico a perceber essa interdependência. Nesse contexto, a medicina da Grécia Antiga já havia previsto anteriormente que o excesso de conhecimento produz melancolia. Dessa maneira, uma análise histórica permite concluir que as alterações psicológicas advindas da ansiedade se intensificaram ainda mais após a Terceira Revolução Industrial, onde existe um constante bombardeamento de informações. Fica evidente, portanto, a necessidade de se controlar os casos de ansiedade no país. Logo, é de fundamental importância que o Ministério do Trabalho e o Ministério da Educação, com o apoio do poder Legislativo, incluam aulas de meditação e relaxamento tanto no ambiente de trabalho quanto no ambiente escolar, visto a indispensabilidade de se zelar pela saúde psíquica. Ademais, cabe ao próprio indivíduo se auto ponderar no que diz respeito ao uso excessivo das mídias de informação, principalmente da internet, assim, buscar novas formas de lazer é uma opção.