De acordo com pesquisas feitas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é apontado como o país com a maior taxa de transtornos de ansiedade no mundo. Segundo, estudos feitos diante a problemática, nota-se que os casos ocorrem duas vezes mais em mulheres e em jovens entre 10 e 19 anos. É fato que a ansiedade surge por inúmeros fatores, por exemplo: o desemprego, no entanto, por que um público alvo? Sabe-se que a violência e o abuso em mulheres na infância e adolescência é mais uma problemática no Brasil que está aumentando. Diante disso, a ansiedade vem sendo uma das principais consequências deste ato, pois mulheres que se encontraram nesta situação sofrem com transtornos decorrentes do medo e da raiva. É notório que os históricos de violência e abuso são frequentes na população feminina, assim, se tornando o principal alvo dessa doença. Além disso, a sociedade e família cobra tanto dos jovens que estão se preparando para ingressar em uma universidade, que estes acabam sendo prejudicados por tamanha pressão advinda de outros e de si mesmo. A realidade da maioria é o medo da reprovação no vestibular, incerteza da escolha profissional e o número exagerado de conteúdos para estudar, sendo assim, cobranças e medos estimulando uma doença causada pela preocupação excessiva ou expectativa apreensiva. A ansiedade é o mal do século e algo precisa ser feito para combater o aumento de casos no Brasil. Pode-se perceber, portanto, que a atuação antrópica dificulta a erradicação das problemáticas e auxilia na construção de uma sociedade doente. Segundo Charles W. Mills “Muitos dos problemas pessoais devem ser entendidos em termos de questões públicas.”, até porque a violência e a pressão imposta nas mulheres e jovens, respectivamente, é um problema social. É necessário que o Estado em conjunto com o Ministério da Educação, promova campanhas e acompanhamentos gratuitos com psicólogos para o público alvo e continue alertando a importância da denúncia de casos de violência. Ademais, produzir palestras nas escolas para os pais de vestibulandos, aconselhando a importância de ajudar os jovens nessa etapa tão exaustiva. Quem sabe assim a ansiedade volte a ser apenas um friozinho na barriga.