Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) à ansiedade está se tornando a doença do século XXI. Isso, decorrente ao número de pessoas no mundo que sofrem com esse mau, aproximadamente trinta e três milhões. Nesse sentido, o Brasil está na lista dos primeiros colocados, o que requer cuidado. Logo, se a doença não for levada a sério pode desencadear para outras complicações e prejudicar o dia-a-dia do cidadão. Primeiramente, vale ressaltar que muitas pessoas, infelizmente, não consideram à ansiedade um problema que pode agravar à saúde, se não for tratada. No entanto, essa doença que pode ser provocada por diversas causas, como exemplo: dificuldade econômica, medo de ser roubado, pressão psicológica no emprego, entre vários outros fatores, se não for levada a sério poderá ser o ápice para o desenvolvimento de patologias mais complexas, como é o caso da depressão. Só no Brasil, no ano de 2015, o número de suicídio por depressão chegou a 12 mil, em comparação ao ano de 2007 que foram 7 mil. Esse crescimento foi de 80%. Quase o dobro dos casos. Além disso, a ansiedade é um percursor para o declínio da vida social de quem sofre com esse problema. No ano de 2016, conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais de 75 mil brasileiros foram afastados de seus trabalhos e desses 75 mil cerca de 15 mil não retornaram mais. Isso, reflete negativamente na economia do país, umas vez que gera ônus para os cofres públicos. Segundo dados Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), foram gastos, no ano de 2016, mais de cinco milhões de reais. Isso merece atenção. Em suma, os casos de ansiedade no Brasil vêm aumentando assustadoramente. A fim de que essa caótica questão seja elucidada ou minimizada, torna-se necessário que o Governo Federal invista nesta área específica. Para que isso ocorra, à Organização Mundial de Saúde (OMS) deve somar esforços para diagnosticar pessoas com esse problema. Nesse sentido, células de consultorias devem ser implantadas nos bairros, oferecerem serviço gratuito com psicólogos, os quais farão a primeira avaliação e no caso de constatação de algum problema encaminhará a pessoa para tratamento específico. A mídia contribuirá, disseminando propagandas, relatando a importância da prevenção e do tratamento. Assim, os casos de ansiedade serão solucionados e o Brasil cairá no “’ranking” das posições.