Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 04/02/2018

De acordo com a OMS, o Brasil tem a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade do mundo. O país do carnaval e do futebol como é conhecido internacionalmente por sua alegria e cordialidade de seu povo, paradoxalmente, também é o país dos ansiosos. Fatores como os índices de violência nas grandes cidades e a realidade de vida de uma população socioeconômica em crise refletem na organização e na harmonia das famílias, gerando um ambiente favorável a esses distúrbios. (7 linhas na folha) É sabido que, no contexto atual em que as ocorrências e notícias sobre assaltos e homicídios entram para a rotina da população, abrem-se caminhos para suspeitar que essas desordens tenham deixado sua marca na saúde mental dos brasileiros, causando danos de estresse pós-traumático e fobia social no indivíduo em decorrência de ameaças graves e atos violentos. Esse sentimento gerado pelo medo, leva ao isolamento e a vontade de ficar longe do caos, fazendo alusão ao “Fugere urbem” (fugir da cidade) da literatura arcadista. (7 linhas na folha) No entanto, normalmente com o advento do capital financeiro, a perspectiva abordada pelo filósofo Herbert Spencer acerca do Darwinisnismo Social (que compara a seleção natural dos animais com à concorrência capitalista dos gigantes da indústria, tendo como objetivo o próprio enriquecimento, sobressaindo-se sobre os mais fracos) reflete em famílias que, logo desde a infância submetem aos seus filhos diversas tarefas e responsabilidades com a finalidade de se tornarem adultos com o futuro garantido. Assim, uma sociedade competitiva que valoriza o profissional exclusivamente e integralmente dedicado, contribui em alto grau para a sensação de pressão e para o surgimento de um quadro de ansiedade. (8 linhas na folha) Então, faz-se necessário que o Ministério da Saúde intensifique sua rede pública de atendimento psicossocial já existente no SUS, formando uma abordagem multifacetada que forme um elo entre psicólogos, psiquiatras, donos de empresas e pedagogos escolares, capacitando-os para construir formas de acabar com o sofrimento e a progressão da crise de ansiedade em diversos setores. Como também, o Estado poderia criar um plano nacional de redução de homicídios e violência, priorizando a investigação e punição destes crimes, por meio de uma integração policial mais efetiva nas ruas das cidades. (7 linhas na folha)