A ansiedade, quando se torna um sentimento persistente e passa a interferir nas atividades do dia a dia de uma pessoa, é chamada de "transtorno de ansiedade generalizada" e caracteriza-se pela preocupação excessiva ou expectaativa apreensiva, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. No Brasil, o número de ansiosos está em uma crescente e segundo o Instituto de Pesquisa e Orientação de Mente, quatro em cada dez brasileiros sofrem com o transtorno. Entre os motivos que levam um indivíduo a sofrer de ansiedade está a correria do cotidiano, que é resultado do excesso de atividades que ele deve realizar durante o dia. Sendo assim, a rotina estressante faz com que a ansiedade se faça presente na vida dele. Além disso, a pressão que a sociedade impõe acerca de uma suposta vida bem sucedida faz com que as pessoas se deixem levar pelo imediatismo e acabam ansiosas para conseguirem rápido um bom emprego, carro, casa entre outras coisas. Outro fator que tem relação direta com o alarmante número de brasileiros ansiosos é a negligência da população a respeito do problema, visto que muitas pessoas tratam a ansiedade como frescura e acham que só doidos consultam com psicólogos ou psiquiatras. Sem o tratamento adequado, a gravidade da doença só aumenta. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a ansiedade atinge 31% da população. Para que o número de casos de ansiedade no país diminua, as escolas devem contratar psicólogos para atenderem seus alunos que precisam de ajuda. Além do mais, o Ministério da Saúde deve aumentar o número de psicólogos e psiquiatras atendendo pelo SUS, com o objetivo de facilitar o acesso de pessoas pobres ao tratamento. Outrossim, o Governo Federal deve promover na grande mídia campanhas de conscientização sobre o transtorno, com a finalidade de diminuir o preconceito da população sobre o assunto.