Brasil, país do carnaval e do futebol agora também é do ansiosos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o país possui a maior taxa de pessoas com transtorno de ansiedade do mundo. Dados preocupantes, já que o caráter anômalo da ansiedade pode causar limitações e outros problemas de saúde aos indivíduos. É importante perceber que a ansiedade é normal ao repertório de emoções humanos, contudo alguns fatores, como violência nas cidades, estresse e uso excessivo das redes sociais podem culminar em casos patológicos. Como um país em desenvolvimento, o Brasil ainda possui uma deficiência na estrutura social, principalmente na diferença de renda com uma população carente de serviços básico, esses fatores contribuem para um aumento da violência. Conviver cotidianamente exposto a informações do quanto à nação aumentou seus números de violência podem gerar medo e ansiedade. Outrossim, a vida moderna permitiu inúmeras facilidades, contudo há hoje mais tarefas a serem realizadas ao longo do dia e maior preocupação em realizá-las, toda o estresse gerado pelas dificuldades da vida contemporânea pode afetar mais alguns indivíduos que outros. Ademais, a superexposição nas redes sociais com a propagação de um ideal de vida feliz e bem-sucedida pode provocar a ideia de fracasso individual afetando as pessoas e causando transtorno de ansiedade. Além disso, há outro problema relacionado à ansiedade que é o aumento do uso de ansiolíticos. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no ano 2010, foram vendidas mais de duas toneladas de Rivotril, um medicamento de tarja preta que só pode ser comprado com receita médica. Logo é possível perceber que há um excesso de prescrição, visto que se trata de uma droga que causa dependência e efeitos colaterais. Porém, muitas pessoas utilizam o fármaco com o intuito de ter uma solução rápida para seus problemas, como uma “pílula mágica”. Por conseguinte, é preciso perceber que o transtorno de ansiedade além de provocar diversos problemas ao indivíduo também afeta toda a sociedade. Desse modo, é importante que o Ministério da Saúde crie treinamentos incentivando psicólogos e psiquiatras para acompanhar o problema e não somente receitar medicamentos. Ainda assim, ONGs em parceria com a mídia podem fazer campanhas publicitárias para divulgar informações sobre o problema e incentivar as pessoas a procurar ajuda de profissionais.