A ansiedade, segundo o manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, é uma reação normal ao ser humano diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. Entretanto, no Brasil contemporâneo, parcela da população sofre com esse sentimento , que é caracterizado como Transtorno da Ansiedade Generalizada a partir do momento que atrapalha atividades cotidianas, configurando uma situação alertante. Mormente, vale ressaltar os pilares da existência e permanência do problema, sendo um deles a falta de medidas corretivas por parte dos transtornados, dessa maneira, a ansiedade extrema tende a ser vista como algo comum, sem a necessidade de ser tratada. A vista de tal situação, de forma análoga , segundo a filósofa Hanna Arendt, em " A banalização do mal", a pior mazela é aquela vista como algo corriqueiro, responsável por inativar a capacidade de intervenção. Por essa razão, os casos de ansiedade prevalecem e crescem exponencialmente, configurando um preocupante cenário. Outro fator importante reside na relação histórica e econômica da sociedade ao longo dos anos, prevalecendo as ideias de prosperidade e independência financeira, que por sua vez, so podem ser conquistadas com muito trabalho. Diante dessa situação, prazos, metas e exigências surreais em ambientes acadêmicos e laborais aumentam os níveis de estresse e, consequentemente, colabora com o aumento da ansiedade, por terem consequências equivalentes. Diante dessa situação, com o constante avanço do mundo moderno iniciado desde a Revolução Industrial, o quadro emocional da população tende a piorar,. Tal situação pode ser confirmada com o aumento do número de afetados entre 2005 e 2015. Definitivamente, o continuísmo dos casos de ansiedade no Brasil apresenta caráter preocupante, carente de medidas amenizadores. Portanto , compete às empresas o fornecimento de consultas psicológicas parar seus funcionários, assim, transtornos poderiam ser identificados e tratados. Além disso, compete ao Governo Federal a transmissão de propagandas nos veículos midiáticos, que, por conseguinte, alertaria a população quanto aos sintomas da mazela, possibilitando ao afetado a oportunidade de ter ciência sobre o problema, facilitando a identificação e posterior tratamento.