Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 29/12/2017

A ansiedade não é apenas um problema moderno, mas também um valor adaptativo. Consoante Charles Darwin, as formas de expressões das emoções são valores adquiridos pelo Ser Humano para se adaptarem ao meio. Destarte, ao que tange o pensamento moderno, o aumento dos casos de ansiedades no Brasil são causados tanto pelo despreparo das redes sociais, quanto pelo usuário ao não se adaptarem com a mesma velocidade da atualização da notícia. Preliminarmente, é imprescindível entender que a mídia também sofre e causa ansiedade, como diz Richard Saul, na sua obra "A ansiedade de informação'', a qual diz que os comunicadores, ao passarem informações mal planejadas, desenvolvem um meio e o leitor ansiosos por agilidade. Dessa forma, se torna compreensível a bomba atômica na Segunda Guerra, que teve a ansiedade dos jornais como fator predominante da explosão. Assim, é inegável que a comunicação é um fator importante em uma globalização, no entanto, deve-se respeitar o tempo de adaptação humana, pois, por mais que os ganhos tecnológicos sejam vários, o respeito com a sociedade deve ser premente nesse conflito. Além do mais, a cautela deve partir também por parte do cidadão. De acordo com dados do Hospital das Clínicas da USP, 23% dos brasileiros já foram sofreram de ansiedade, número que vem crescendo com o uso da internet nos locais de trabalho e estudo. Desse modo, a busca por resultados perfeitos pode gerar desgastes e percas, o que geraria quadros de depressão e SPA, Síndrome do Pensamento Acelerado. Sendo assim, é de suma importância que tratamentos preventivos ocorram, como o acompanhamento por psicólogos, à vista que o suporte humano é muito mais nutritivo emocionalmente que o tratamento por remédios, o que valoriza o profissional e a saúde mental. Fica evidente, portanto, que se deve analisar o pensamento de Darwin ao compreender a ansiedade como forma de adaptação. Para tanto, é dever do Ministério da Educação, juntamente com o Conselho de Psicologia, fomentar grades nas escolas e faculdades com mais horários de interação social e menos cobranças, ao passo que o estudante tenha mais tempo para planejar e concretizar o estudo acadêmico, e que as pessoas menos preparadas passem por seções com psicólogos, no intuito de respeitar o seu emocional e o seu currículo, pois a falta de comunicação geraria resultados negativos nesses dois quesitos. Ademais, fica à caráter da família dialogar com seus filhos e racionar o uso das redes sociais,a fim de gerar um cidadão menos ansioso e mais produtivo.