É explicito que a modernidade trouxe novos valores morais/sociais e meios flexíveis de se manifestar diante meandros de informações. Nesse sentido, não obstante, observa-se o aumento de casos de ansiedade na sociedade brasileira, como destaca o Nexo, em que de 2010 até 2015, houve um aumento de 14,9% de pessoas com transtornos e angústia no país, sendo um caso psíquico e temporal de cada século. Logo, analisar suas causas e consequências são passos para amenizar esse quadro. Em princípio, vale destacar fatores econômicos e sociais em que pessoas se encontram como impulsionador de problemas e comportamentos compulsivos. Nesse contexto, filósofos e estudiosos como Baumam e Marx, exploraram fatos sociais e econômicos como escape para tal ansiedade. Nesse viés, segundo Marx, as condições econômicas e sociais são fatores intrínsecos para moldar o homem ao seu redor. Por consequência, em meio de múltiplas manipulações ideologias e midiáticas, o ser humano fixa-se em uma essência programada para o consumismo, buscando a felicidade como preço máximo à obtela. Dessa maneira, a sociedade está programada para buscar sempre o melhor a todo instante, caso não realize, estará fadada à tristeza e ansiedade, evidenciando a modernidade líquida de laços e caráter frágeis atualmente, de Baumam. Outrossim, a insegurança mediante avanços rápidos tecnológicos e a concorrência de um modelo capitalista que buscará sempre o mais adequado são, também, motivos para tal ansiedade. Nesse viés, a pressão logo cedo diante jovens pela busca de uma vaga na faculdade e pelo mercado de trabalho corroboram para futuros transtornos psíquicos e, não raro, levando até a ataques de pânico e fobias. Desse modo, a ajuda profissional e o cuidado psicológico são fundamentais, sendo um fator necessário, e não fato opcional. Infere-se, portanto, que vivemos em um momento de exigência e pressões, seja no trabalho ou estudos, sendo mister programas de apoio em institutos estudantis para sanar a ansiedade e futuros transtornos. Será adequado, então, que Ministério da Educação corrija a grade curricular de futuros docentes, adaptando matérias de ‘’Antropologia Social’’ e ‘’ Filosofia/Sociologia’’, com propósito de que o professor seja capaz de embasar diálogo e teoria com os alunos, com o fito de torná-los hábeis para mudanças sócias e críticos diante um modo filosófico. E, por fim, é essencial palestras com filósofos e estudiosos contemporâneos em escolas para pais e filhos, com o intuito que aprendam a como gerenciar a saúde mental e ter uma psique mais saudável ás futuras gerações.