Título da redação:

Os efeitos da mudança

Proposta: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 08/03/2018

A ansiedade é uma característica do século XXI, marcada por crises existenciais, econômicas, políticas e morais, e mudanças no psicológico dos indivíduos e nos seus relacionamentos. No entanto, nos últimos anos, os efeitos dessa ansiedade tem aumentado, principalmente no Brasil, tanto na quantidade de pessoas envolvidas, como no seu grau de transparência, trazendo transtornos na sua saúde metal e física. Desse modo, faz-se necessário entender e mudar essa característica. Primeiramente, esse aumento dessa ansiedade é devido à crise econômica e política vivenciada no Brasil hodiernamente, pois uma grande parcela da população está desempregada, sem uma educação e saúde qualificada. Isso gera crises existenciais e uma preocupação excessiva com o futuro, características própria da ansiedade. O filósofo da modernidade, Zygmunt Bauman, diria que esses efeitos desse aumento seriam características da pós-modernidade vivenciada hoje, em que as relações humanas não são mais espaços de certeza, tranquilidade e conforto espiritual, pois transformam-se numa fonte prolífera de ansiedade, pautada em desejos e no mundo virtual, gerando sinais de aflição. Em consequência disso, as escolas, universidades e a própria educação têm dificuldades de ensinar, pois a falta de concentração, a preocupação excessiva com a carreira profissional e o ingressamento nas faculdades, o desespero ao fazer provas, o medo, a inquietação, a irritabilidade viraram comum, dificultando no aprendizado. Além disso, ela pode causar ataques cardíacos, pressão alta, falta de ar, entre outros efeitos. Em detrimento dessa realidade, o número de especialistas como psicólogos e homeopatas aumentaram no mercado, mas também cresceram o número de indivíduos dependentes de remédios para regulamentar esses efeitos. Logo, fica evidente que o número de indivíduos ansiosos tem aumentado no Brasil. Assim, é dever do Governo Federal mudar esse cenário, criando campanhas, panfletos, políticas sobre as consequências dessa ansiedade,divulgando na mídia, escolas e nos postos de saúde. Ademais, as escolas e universidades devem instituir no currículo escolar, aulas com oficinas e debates com psicólogos e pedagogos capacitados, explicitando seus riscos e efeitos. Dessa forma, a população terá conhecimento dos seus transtornos, transformando esse pensamento excessivo do futuro no presente.