Título da redação:

Novo mal do século

Proposta: O aumento dos casos de ansiedade no Brasil

Redação enviada em 07/09/2018

A ansiedade faz parte do que classifica um ser humano. E inúmeras situações do cotidiano fazem com que esse estado de alerta seja constante, e as consequências geradas por este se tornam um problema patológico que afeta a vida de milhares de pessoas em todo o mundo. A ansiedade foi geneticamente selecionada como um traço adaptativo por prevenir situações ameaçadoras. Entretanto, quando atrelada a fatores como a violência e seus índices brutais e ao excessivo e contínuo contato com a tecnologia, tornou-se um problema de ordem mundial, afetando 3,6% da humanidade, segundo a OMS. O Brasil é o país com o maior número de casos por ano e de acordo com a previdência, a ansiedade é a 15º doença que mais afasta pessoas do trabalho. E a razão dos doentes serem cada vez mais jovens têm relação direta com a tecnologia e ao fato de passarem, em média, cinco vezes mais tempo olhando para uma tela do que para outra pessoa. O Transtorno de Ansiedade Generalizada foi diagnosticado como doença somente em 1980 e desde então, houve uma avalanche de diagnósticos e medicalização. Fazem ainda parte do pacote de doenças mentais comumente associadas a TAG a depressão e a síndrome do pânico, e as três em conjunto, geram uma perda anual de US$ 1 trilhão para a economia global. Também são responsáveis pelos elevados índices de suicídio em todo o mundo, afetando o desempenho familiar, social e profissional dos indivíduos. Sendo assim, é essencial encarar as doenças mentais como problemas de saúde pública e enfrentá-las de forma eficiente. Recai as instituições de saúde investir em programas de prevenção e tratamento de transtornos, com projetos viáveis de terapia e tratamento a base de fármacos, sendo também fundamental o apoio as famílias dos doentes; tal como, em parceria com as escolas, convém o desenvolvimento de projetos de prevenção a TAG e seus companheiros, com ações visando limitar o acesso a tecnologia por parte dos pequenos bem como conscientizando cidadãos sobre o risco real das patologias de ordem psíquica.