A ansiedade é um mecanismo natural de reação ou prevenção que o corpo possui quando diante de situações de perigo ou mesmo que necessitem de um maior cuidado. Contudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem detectado um aumento percentual de 14,9% de casos de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) entre os anos de 2005 e 2015 e que tem o Brasil como líder nas Américas, causando o afastamento de trabalhadores e por consequência a queda acentuada na produtividade. Diversos fatores podem desencadear este tipo de distúrbio, entre eles estão o consumismo desenfreado, que requer do indivíduo a busca incessante pelo acúmulo de riquezas e para isso acabe por se afastar de seus relacionamentos interpessoais. Tendo no sexo feminino uma porcentagem mais elevada, em torno de 4,6% conforme pesquisa da OMS, fatores biológicos mais preponderantes como gravidez, menopausa, ciclo menstrual e problemas na tireoide. O Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM) alertou que 40% dos brasileiros sofre com as consequências desse TAG, que são o medo desproporcional e constante, inquietação, irritabilidade, taquicardia, falta de ar e aumento da pressão, ou seja, a transferência para o corpo do que deveria ser vivido e suportado apenas na mente. Os tratamentos para este problema de saúde pública exige do governo a criação e fomento de instituições e profissionais, agindo na rápida detecção e conscientização do trabalhador, assim como na utilização de programas preventivos com equipes agindo nas salas de aula, em reuniões no trabalho ou por meios de comunicação de massa tais como programas televisivos, em rádio e a internet, fazendo uso das redes sociais, blogs e sites oficiais do próprio governo.