Muito se tem discutido, recentemente, acerca do aumento de homicídios entre jovens brasileiros. Dados da BBC Brasil mostram um aumento do número de mortes violentas no país, sendo essas, crescentes nas regiões do norte e nordeste, tendo como recordista de violência o estado da Bahia, fazendo, dessa forma, a população enfrentar uma grave crise de violência urbana. De acordo com o filósofo Immanuel Kant¸ o homem é aquilo que a educação faz dele, a ideia refere-se à educação de uma forma ampla, não apenas técnica, mas também de cunho político, ético –moral e social, entretanto, a inércia educacional promovida por falta de debates e instruções, agregados a miséria e ignorância e uma política pública precária, promovem uma visão distorcida de uma juventude individualizada, violenta e menos empática. Em consequência disso, vê-se o aumento da marginalidade, como roubos, tráficos e estelionatos, com o intuito errôneo de tentar reparar problemas de uma sociedade excludente, onde a mesma não consegue enxergar de forma integralizada a classe social em precariedade. Ademais, o Brasil enfrenta uma forte crise de segurança pública, impulsionada por insuficiência de investimentos, corrupção e despreparo técnico dos policiais. Fica clara, portanto, a necessidade da resolução desse empasse. O Governo Federal por meio do Ministério da Educação, deve promover palestras e debates no ambiente escolar para conscientizar as crianças e os jovens a respeito da violência urbana. Além de desenvolver projetos educacionais de forma a integralizar as pessoas no mercado de trabalho, por intermédio de curso técnicos - profissionalizantes para que, dessa forma, tenham oportunidade de mudança.