De acordo com a Constituição Federal Brasileira, todo o indivíduo tem direito a vida, ou seja, o direito de não ser morto. Entretanto, em oposição a tal preceito do documento, vê-se que o numero de homicídios no Brasil aumentou, principalmente entre os jovens. Nesse contexto, deve-se analisar quais os principais fatores que contribui erroneamente para essa problemática. Em primeira análise, cabe pontuar que o número de homicídios na faixa etária de 15 a 29 anos aumentaram 23%, segundo o Folha de São Paulo. Embora a violência atinja todas as classes sociais, com base nas estatísticas é possível afirmar que os mais prejudicados são aqueles inseridos em comunidades carentes. Comprova-se isso por meio dos indicadores sociais, o qual a maior incidência de assassinatos envolvendo jovens ocorrem em cidades mais pobres do interior, ou em bairros de periferia das grandes cidades. Outrossim, convém frisar que o racismo é outro importante fator para o aumento do homicídio. O Atlas da Violência 2017 revela que os negros e de baixa escolaridade são as principais vitimas de mortes violentas no País. Isso acontece principalmente por causa da marginalização que essas pessoas sofrem e consequentemente acaba se tornando vítima da própria polícia. Ademais, ainda segundo o Atlas, de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o Governo Federal, apoiado por ONG’s, criem projetos sociais nas comunidades com o intuito de inserir o jovem em um ambiente saudável e tira-lo do possível mundo do crime. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforam as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação deve instituir, nas escolas, palestras que discutam o combate ao racismo a fim de que a sociedade se desprenda de certos tabus.