O perigo é um fator que sempre acompanhou a vida dos brasileiros. Somos ensinados, desde cedo, a como lidar com ele, e consequentemente, como impedir que ele afete as nossas vidas. Entretanto, nos últimos anos, parece que ele está cada vez mais presente na vida dos jovens, fatores como a predominância da desigualdade social, e a precariedade na educação pública contribuem para a evolução desse perigo, isto é, ao atentado a vida conhecido como Homicídio. Hodiernamente, é notório a predominância de boa parte da taxa de homicídios de jovens em regiões tomadas pela distribuição econômica irregular. Segundo uma estatística feita pelo IBGE, a cada 100 jovens assassinados, 70 são de origem humilde, e desse total, 40 são negros. A necessidade por um meio de obtenção de lucro rápido leva esses jovens a caminhos extremamente perigosos, como o assalto ou tráfico. Logo, é indubitável que a desigualdade social, além de um contribuinte para a base do homicídio, acaba agravando outros entraves já existentes, como a criminalidade e o Racismo. Outrossim, o desleixo na educação pública é outro transtorno que agrava a situação atual. Segundo uma pesquisa feita pelo MEC, junto ao IBGE, de 2016 a 2018, houve um aumento de 30% no total de jovens que, por motivos externos, acabam desistindo da escola. Tal caso pode ser explicado pela falta de atenção, por parte das autoridades responsáveis, na infraestrutura escolar e o conteúdo que é lecionado aos educandos. Tal descuido resulta em jovens desinteressados educacionalmente, que acabam buscando um sentido na vida em caminhos errados. Por conseguinte, é indiscutível a grave situação da educação pública nacional e como ela contribui para o aumento da taxa de marginalização de menores. Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para corrigir essas contrariedades. O governo, através de impostos, pode criar um plano de investimentos aos planos sociais já existentes, e criar sistemas de auxilio público que atendam nessas regiões mais pobres, resultando assim em um maior cuidado dessa camada mais frágil da sociedade. O Ministério da Educação, junto ao apoio financeiro do governo, pode investir na infraestrutura escolar e na qualidade de ensino, e podem contratar profissionais que administrem palestras sobre a importância da educação na formação do individuo consciente socialmente.