Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O aumento de homicídios entre os jovens brasileiros e seus fatores motivadores

Redação enviada em 13/07/2018

A violência não é um fenômeno recente na história da humanidade. Ela esteve presente, desde os séculos passados, através de guerras e conflitos entre povos e nações com interesses distintos, multiplicando-se até a contemporaneidade. Desse modo, houve um expressivo aumento de homicídios, evidenciado, principalmente, entre os jovens brasileiros, em virtude da vulnerabilidade social a qual se encontram, explicitada pela insolidez nas relações coletivas e a deficiência de educação básica. Sob tal ótica, vale ressaltar o quanto a teoria da Banalização do Mal, proposta por Hannah Arendt, faz-se presente diante da problemática de homicídios entre os juvenis, posto que a violência, por estar tão concretizada na sociedade, acabou sendo normalizada. Diante disso, é notório que a liquidez contemporânea frente as relações sociais voláteis e fluidas proporcionou um distanciamento afetivo, fragilizando as relações e naturalizando atos violentos, os quais, consequentemente, desencadeiam índices expressivos de homicídios. Outrossim, a falta de investimentos adequados na educação infanto-juvenil contribuem com a continuidade desse cenário no Brasil. Infelizmente, relegam-se os juvenis às condições de vulnerabilidade social, uma vez que o processo de crescimento pessoal é deficitário e negligente, contando com a ausência de orientações e escolas de má qualidade. Nesse contexto, o descaso do Governo, o qual não prioriza a educação e o planejamento para estagnar o número de jovens aliados à criminalidade, mantém a perspectiva nefasta diante desses embates, visto que segundo constatações do Atlas da Violência, os assassinatos representam, atualmente, quase metade das causas de morte de jovens entre 15 e 29 anos no país. Dessa forma, torna-se evidente o quanto é de extrema necessidade que medidas sejam feitas para solucionar essa problemática. Portanto, convém ao Congresso Nacional, mediante uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, propor mais investimentos no setor educacional, para ampliar a abrangência de ensino, qualificando os juvenis. Aliado a isso, faz-se importante a participação da Defensoria Pública visando a orientação, o planejamento e o desenvolvimento das camadas sociais, por intermédio de defensores especializados na área socioeducativa e familiar, para instruir a coletividade diante da temática. Destarte, com a junção desses setores, é possível solidificar as relações sociais, cessar índices de violência e notabilizar o fenômeno da vida.