O aumento do número de homicídios entre jovens no Brasil é alarmante: segundo o jornal de Brasília, entre 2017 e 2018 ocorreram quase 2 mil casos a mais que no ano anterior, representando um aumento percentual de quase 8%, em todo o território nacional, e tem como seus principais fatores motivadores o sistema educacional deficiente e a consequente não absorção pelo mercado de trabalho. O filósofo alemão Kant registrou em um de seus livros que o homem é o que a educação faz dele. Assim, partindo da máxima kantiana, fica fácil compreender o papel fundamental que a educação tem na vida do jovem. O aumento do número de casos de homicídios é mero reflexo de um sistema educacional falido, que é ineficente e carece de investimentos. O caráter e a índole dos jovens são formados através da educação e de modelos a serem seguidos. A ausência de ambos pode trazer consequências catastróficas, por exemplo a entrada para o mundo do crime, visto que essa oferece dinheiro e reconhimento que são atingidos facilmente, quando comparados com o caminho da educação. Outro fator, que também é uma consequência da ausência de educação, é a não absorção pelo mercado de trabalho. A atual conjuntura econômica do país, dificulta tal absorção ainda mais, visto que o número de desempregados atingiu índices altíssimos durante os últimos anos. Assim, além das escassas vagas, as empresas tem preferencia por profissionais experientes, tornando a busca por um emprego quase impossível. Não obstante, o jovem ainda precisa de uma fonte de renda, o que propicia a entrada ao crime que pode fornecer dinheiro com rapidez. Assim, a única maneira de combater os homicídios entre jovens no país, é a educação, portanto, o Governo Federal deve anular a PEC 241, que limita os gastos públicos no setor educacional, a fim de que a educação pública no país consiga educar milhares de jovens de maneira eficiente prezando pela formação não só acadêmica mas também cidadã, de maneira a afastar o jovem do mundo do crime e inseri-lo no mercado de trabalho.