A sociedade brasileira vem sofrendo há muitos anos com o aumento do número de homicídios entre os jovens brasileiros, fato esse que pode ser explicado levando-se em consideração a ausência do estado em políticas públicas eficientes e primordialmente na falha do sistema educacional. O estado brasileiro apresenta grandes falhas nas políticas públicas desenvolvidas, projetos ineficientes que não atendem as necessidades da população, aliados a um índice absurdo de corrupção na administração pública. Fatos esses que segundo Waiselfisz (2006), promovem a desigualdade social e faz com que a vida não tenha valor, devido a esse caráter de exclusão social. Ainda segundo Pires (2015), o aumento de homicídios entre os jovens brasileiros está relacionado diretamente aos milhares de jovens fora da escola, perto das drogas e a cada dia mais distantes de um futuro ideal. Fatos que podem ser observados levando-se em consideração os estudos elaborados pelo IPEA e (FBSP), relacionados aos anos de 2015/2016, que demostrou um aumento do número de jovens mortos em 7,4%. Pulando de 31.264 para 33.590. Mas, todos esses problemas podem ser resolvidos se o estado, na “pessoa” do ministério da educação, criar e adotar em todo o país o modelo de educação integral, onde os jovens entrem as 7:30 horas e saiam as 17:30 horas de segunda a sexta-feira, com aulas profissionalizantes que abordem os problemas sociais do país, uma infraestrutura adequada e eficaz na busca do conhecimento e preparação desses indivíduos para a vida em sociedade. Pois, assim, se criará um ciclo completo de estudo e profissionalização que beneficiará todas as regiões e cidades do país.