Segundo o sociólogo Emilie Durkheim, a sociedade se responsabiliza pelo desenvolvimento dos indivíduos que nela consiste. Todavia, no Brasil, a juventude é frequentemente vista como um empecilho social, resultando no descompromisso do país em dá-los suporte. Como consequência, o número de homicídios entre os jovens aumentou em 7,4% (dados de 2015 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública) mostrando-se necessário a retificação dos fatores que motivam o crescimento desses dados. A juventude é uma fase de mudanças que permite o indivíduo a construir sua própria identidade. Dessa forma, pode-se associar essa fase de identificação com o aumento de integrantes na comunidade LGBT. Concomitantemente a exaltação dessa ideologia, é crescente os casos de homofobia repercutidos no corpo social jovem. Dados do Grupo Gay da Bahia afirmam que 32,9% dos jovens entre 18 a 25 anos sofreram não só homicídios, como também incluem casos de suicídio, por conta da intolerância em relação à sexualidade das vítimas. Além disso, pode-se citar como outro fator relevante para casos de homicídio entre os jovens, a cultura do estupro. Com base em dados de 2011 pelo Ministério da Saúde, em 70% dos casos de estupro, as vítimas são crianças e adolescentes, e o número de ocorrência com mais de um agressor aumenta quando se trata dos mais jovens. Logo, pode-se afirmar que a juventude é um grande alvo para os estupradores e há uma parcela desses casos que acabam com a morte das vítimas. Diante dos fatos apresentados, os crimes exemplificados em sua maioria carecem de punição aos agressores e de suporte às vítimas. Portanto, o Estado deve se responsabilizar na criação de diretrizes flexíveis que garantem a prisão desses infratores. Além disso, também é dever do governo garantir a recuperação das vítimas dando acompanhamento psicológico eficaz, e também mostrar participação e envolvimento na melhoria de seus pacientes, com atividades tanto físicas quanto mentais. Sendo assim, torna-se possível desenvolver uma evolução desse cenário no Brasil.