O número de homicídios de jovens no Brasil está crescendo anualmente, comprometendo o futuro saudável das novas gerações. Dessa forma, declara-se um problema de segurança pública que necessita de correção por parte do estado. Entre as vítimas estão jovens criminoso e não criminosos, cada grupo com seus fatores motivacionais para a ocorrência desse mal. Pode-se mencionar, como razões indutoras das mortes de cidadãos comuns com pouca idade, a banalização da violência e o crescente aumento do consumo de drogas lícitas e ilícitas por esse grupo social. Na perspectiva das drogas lícitas, desentendimentos são instigados e relacionados ao uso delas, pois deturpam a consciência humana e podem causar danos secundários irreparáveis. Já as drogas ilícitas e a banalização da violência se remetem ao relacionamento social com a criminalidade. No primeiro, há uma conexão intencional, mas que pode mudar ao longo do tempo, tornando o jovem refém de agiotas. Em relação ao segundo, o mais comum entre esses, está a relação corriqueira do jovem urbano com situações e notícias de assaltos. Ao ser exposto desse modo, a pessoa perde o critério de cautela e passa a tentar dar soluções individuais para uma problemática social, o que ocasiona, em muitos dos casos, complicações. Ademais, o jovem criminoso, por suas ações características, já explica o perigo de morte. Entretanto, cabe analisar os fatores que incentivam o começo dessas práticas. Esses fatores são ideológicos e socioeconômicos e necessitam, na maioria dos casos, coexistir para vingar um criminoso. O fator socioeconômico é a pobreza e a falta de estrutura familiar, que coloca o indivíduo em prontidão para novas práticas rentáveis e deixa aberta uma brecha de formação de personalidade e concepção de certo e errado na visão social por ausência de educação familiar. Desse modo, a situação é ideal para o recrutamento através da cultura criminosa, presente em regiões de favelas e milícias. O que compromete a segurança desses jovens e dos que são atacados pelos mesmos. Em suma, observa-se que o homicídio de jovens é um problema de segurança pública motivado pelo aumento da criminalidade. Para a diminuição desses acontecimentos, o estado deve promover ações contra essa cultura em áreas de risco. Com a realização de visitas acompanhadas de assistência médica, psicológica e econômica à famílias carentes e a pacificação do ambiente com unidades especiais de fiscalização militar. Assim, as fontes de produção da violência serão atenuadas, contribuindo para um crescimento mais saudável da sociedade.