O combate aos homicídios entre os jovens encontra, no Brasil, várias barreiras. Aliás, o mínimo investimento na educação em áreas pobres por parte do Governo e a impunidade dada aos criminosos são fatores que contribuem para tal querela. Nesse sentido, tornam-se necessárias providências para contornar essa realidade. A priori, é válido ressaltar que o baixo investimento na educação em áreas pobres por parte do governo contribui para que os adolescentes se guiem pela criminalidade. Afinal, conforme o conceito de banalidade do mal proposto pela filósofa Hannah Arendt, a pior maldade deriva da irreflexão. Dessa maneira, observa-se que uma parcela da criminalidade surge de uma ausência de orientação para os jovens de áreas carentes, visto que não há instituições educativas bem estruturadas para que eles tomem rumo no estudo e se insiram no mercado de trabalho. A posteriori, nota-se a impunidade dada aos criminosos como um fator para o aumento de homicídios entre os jovens. Tal fato exemplifica-se diante de uma pesquisa feita pelo site G1, a qual afirma que 28 a cada 100 processos têm solução definitiva. Assim, verifica-se que a falta da devida punição aos homicídios faz com que não haja preocupação para os criminosos matarem, causando insegurança aos adolescentes que não participam do mundo do crime. Destarte, é mister a potencialização de medidas para mitiga o número de homicídio entre os jovens brasileiros. Para tanto, cabe ao Poder Executivo, por meio da disponibilização de 5% do PIB, investir mais em escolas e programas educativos em áreas de extrema pobreza, visando dar aos jovens desses territórios mais conhecimento para que eles abandonem a criminalidade. Outrossim, é de suma importância que o Ministério da Justiça, mediante a imposição de um decreto, obrigar que as delegacias presentes no país todo sejam mais rigorosas no processo penal dos criminosos, objetivando diminuir a impunidade e, por conseguinte, a insegurança ente os jovens. Assim sendo, não haverá mais homicídios entre os adolescentes do país.