De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, em seu artigo 25°. toda pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar saúde e bem-estar, principalmente no que concerne aos serviços sociais básicos, como segurança. Não obstante, garantir a segurança dos jovens representa um desafio a se enfrentado no Brasil, devido ao alto número de homicídios. Isso se evidencia não só pelo caráter cultural intolerante, mas também na falta de investimentos do poder público na formação dos jovens No que se refere ao caráter cultural brasileiro, a inserção de um modelo intolerante colabora para o aumento de homicídios entre jovens. Segundo Émile Durkheim, sociólogo francês, existe um fato social, isto é, maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo e que exercem coação sobre ele. O preceito do cientista social permite a reflexão acerca das repercussões sociais e como elas influenciam as pessoas, logo, inseridos em um meio de criminalidade e intolerância, os índices de homicídios entre jovens tende a aumentar. Diante disso, a incomplacência e a violência , principais causas do alto número de homicídios entre pubescentes, representa um problema a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade. Outrossim, a falta de investimentos governamentais na formação produtiva do jovem contribui para o aumento de homicídios nesse grupo, desse modo, fere princípios assegurados pela Declaração Universal de Direitos Humanos. Segundo um artigo publicado pela revista Cruzeiro do Vale, a falta de políticas públicas destinadas a fornecer melhores condições de vida para o jovem, como empregabilidade, educação, capacidade técnica para executar servições, entre outros fatores, aproximam o jovem da criminalidade, pois, fastados de ambientes escolares e empregatícios, que promovem o discernimento e responsabilidade, esses adolescentes ficam vulneráveis a situações de violência e homicídios. Nesse contexto, é inadmissível que em um país, cuja cobrança de impostos é tão alta, possa ter fatores como políticas públicas voltadas para o jovem negligenciados. Fica claro, portanto, que o alto número de homicídios entre jovens brasileiros é uma problemática no atual cenário brasileiro. Nessa perspectiva, para que as proposições teóricas do pensador Durkheim não tenham efeitos negativos na sociedade hodierna, o governo federal deve desenvolver ações que visem aproveitar o potencial produtivo do jovem, por meio de programas de amplie os empregos e cursos de capacitação técnica para essa classe, com remuneração adequada e fornecimento de cursos gratuitos. Espera-se com isso reduzir os índices de homicídios entre os jovens brasileiros.