Título da redação:

Não podemos perdê-los!

Proposta: O aumento de homicídios entre os jovens brasileiros e seus fatores motivadores

Redação enviada em 14/08/2018

A própria história da humanidade é a história da violência, do descaso e da impunidade. E os altíssimos índices de morte, excepcionalmente entre os jovens demonstram, antes de tudo, a falência moral das sociedades evidenciando, mais uma vez, a prioridade cedida ao extermínio das crises financeiras, ignorando quase que por completo a juventude, que morre todos os dias. Segunda o OMS, cerca de 1,2 milhões de jovens morrem no mundo todos os anos vítimas da violência interpessoal, esta que engloba assassinatos, agressão, brigas, bulliyng e abusos. No Brasil, de acordo com o IPEA, o número de mortes por violência interpessoal é comparável a queda de um Boening 737 todos os dias, ou seja, 121 mortes por queda. Não obstante a isso, há o agravante das mortes no trânsito, por doenças em geral e por suicídio, caracterizadas como problemas universais, com taxas demasiadamente maiores em países do 3º mundo, com exceção do suicídio, com índices alarmantes na Europa. Adolescentes estiveram completamente ausentes do programa de saúde nacional por décadas, o que explica também, óbitos gerados por DSTs, consumo de álcool e drogas, infecções respiratórias e digestivas e complicações na maternidade entre as meninas. É nessa fase que a inatividade física, a má dieta, a desatenção com a saúde e o comportamento sexual de risco se iniciam, e a falta de orientação por parte da família e da escola ganham ênfase, ao contribuírem, de certa forma, para estatísticas que poderiam ser mínimas. O valor de uma vida é muito alto para aceitar perdas constantes. É necessário maios investimento em educação, serviço de saúde e apoio social. Tal como tornar obrigatório o uso de cinto de segurança em automóveis e de capacetes para ciclistas e motociclistas, assim como elevar a idade mínima para o consumo de álcool e tornar obrigatórias as aulas de orientação sexual nas escolas. Admitindo-se, por fim, que uma família, uma comunidade e uma sociedade que apoiam e compreendem seus jovens ainda são a melhor forma de evitar perdas humanas.