Segundo Aristóteles, filósofo grego, o homem é um ser que necessita viver em sociedade, e ele busca alcançar o ideal de felicidade nela. Nessa perspectiva, é válido analisar como o aumento de homicídios entre os jovens tem afligido o Brasil contemporâneo. Tal questão merece zelo, porque viola princípios constitucionais e implica em grandes consequências. Primeiramente, vale ressaltar que o déficit educacional está entre as causas do problema. Paulo Freire em um de seus discursos, afirmou que a educação é o maior meio para se mudar a realidade do indivíduo. De maneira análoga, é possivel perceber que, no Brasil, a carência de oportunidade associada a desqualificação fere essa idéia, hava vista que a falta de acesso ao conhecimento acaba marginalizando muitos jovens brasileiros. Paralelamente, o exacerbado consumo de entorpecentes tem contribuido para o aumento do problema. Um exemplo dessa realidade é o fato de muitos assassinatos estarem relacionados com a cobrança de dívidas por traficantes, como noticiado constantemente em portais de notícias como R7 e G1. Em decorrência disso, faz-se necessário conter o tráfico e informar os jovens acerca dos perigos que norteiam o mundo das drogas. Em suma, o aumento de homicídios entre os jovens é uma realidade no Brasil. Afim de que essa caótica questão seja elucidada, é mister que o poder público ofereça soluções de longa duração e que a sociedade seja instruída. Para que isso ocorra, torna-se imperativo que o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, promova oficinas e debates, com profissionais capacitados, orientando pais e alunos sobre a necessidade da educação na vida de cada indivíduo. Além do mais, a mídia deve informar sobre os malefícios do consumo de entorpecentes e suas implicações na sociedade, promovendo a conscientização popular. Dessa forma, a violência deixará de fazer parte da vida de tantos brasileiros.