Título da redação:

Craques do Brasil

Proposta: O aumento de homicídios entre os jovens brasileiros e seus fatores motivadores

Redação enviada em 23/10/2018

É possível afirmar que, os indivíduos da sociedade convivem diariamente com a perplexidade de dados alarmantes envolvendo a juventude brasileira em situação de violência, haja vista que, de acordo com o atlas da violência 2018, elaborado pelo IPEA e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), houve um aumento de 7,4% no número de homicídio envolvendo jovens de 15 a 29 anos. Em consonância com esse percentual, há a delinquência juvenil, motivada por diversos fatores que corroboram à soma desses dados espantosos. Quando comparado em relação aos anos anteriores percebe-se que os dados mantiveram-se agudos, proporcionalizando em números reais o aumento foi de 31.264 para 33.590, uma diferença de 2.300 óbitos a mais que no ano anterior (2015). É inaceitável que uma nação com a capacidade de desenvolvimento do o Brasil omitir-se frente esses números. Convém lembrar ainda que de forma quase que motivadora há fatores como a pobreza, disfunções familiares, afastamento da escola e principalmente o uso de drogas. Os prejuízos psicossociais causados por um ou mais desses fatores tendem a predispor graves sequelas ou até mesmo danos irreversíveis, à exemplo de um jovem de 22 anos que foi morto a tiros em novembro de 2016 no sudeste da Bahia, o crime teria sido motivado por uma dívida de drogas feita pelo irmão da vítima. É inaceitável que a promiscuidade junto à displicência do poder público continue gerando essa inércia frente à problemática e as famílias continuem convivendo com prematuros lutos. O aumento de homicídios entre jovens, portanto, deve ser tratado principalmente pelo Governo Federal de uma forma mais séria, com projetos que integrem o acompanhamento psicológico na vida acadêmica integrado com o envolvimento familiar tende a ser uma alternativa viável, bem como o incentivo a prática esportiva (amador e profissional) ainda dentro do ambiente escolar desde o ingresso ao educação básica. Afinal, como disse o Ex-Presidente da Africa do Sul, Nelson Mandela; “uma boa cabeça e um bom coração formam sempre uma combinação formidável".