O Brasil é um dos países que mais mata os jovens cidadãos. Sendo a violência interpessoal como a principal causa da morte, isto é, violência sexual, agressão familiar, bullying. Então, muitos jovens morrem, pois o Estado não desenvolve políticas públicas que erradiquem essas mortes. O brasileiro tem uma cultura de que a violência educa as pessoas. Assim como ocorria nas escolas da década de 60, em que professores faziam uso da palmatória para disciplinar os alunos. Entretanto, não foi analisado a vulnerabilidade do jovem nessa situação, pois além de desencadear traumas, esse mesmo jovem é o mesmo que agride seus filhos hoje. Ou seja, eles acabaram reproduzindo nos seus descendentes o que foram expostos àqueles. Atualmente o Brasil já proibiu o castigo corporal, porém muitas pessoas ainda são adeptas dessa prática. É muito comum, ao frequentar um espaço público, ver uma criança chorando e os pais para "resolverem" de imediato o problema agridem fisicamente o menor. Atitude como essa só reforça a ideia de que a violência no Brasil é hábito cultural e estrutural, com o intuito de sanar situações em que não há tempo para a racionalidade e a paciência, teoricamente. É por isso, que o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Saúde devem realizar campanhas de conscientização, em todo território nacional, sobre a violência entre jovens e crianças, distribuindo cartilhas e oferecendo palestras por profissionais da área pedagógica e da saúde a fim de mostrar aos pais que mesmo nessa sociedade líquida e veloz há outros métodos de educação para aplicarem aos filhos destes. Além disso, o Ministério do Desenvolvimento Social deve investir mais em infraestrutura, na medida em que contrata mais profissionais capacitados para atenderem crianças e adolescentes que sofrem violência.