A convivência em segurança dos jovens encontra, no Brasil, uma série de empecilhos. Essa tese pode ser comprovada segundo dados da Folha de S. Paulo, que alegam que os homicídios na faixa de 15 a 29 anos aumentaram 23% desde 2006 (sendo na maioria jovens negros). Nesse sentido, atitudes para mudar essa situação devem ser tomadas, levando em conta que os homicídios é uma forma de violação de direitos da juventude. De acordo com uma reportagem no G1, o Brasil registra índices de homicídios na juventude com um recorde de 3,6 jovens assassinados em um grupo de mil. Tendo em vista que as principais vítimas são jovens negros e de bairros desfavorecidos. Mostrando o racismo existente na sociedade e que está presente desde o período colonial em que os portugueses trouxeram seres humanos escravos, de cor negra, para serem vendidos e explorados sem direitos. Com isso, pessoas com uma tonalidade mais escura são vistas como de menor intelecto, e na maioria das vezes, por terem pouca escolaridade, são associados à marginalização, o que ocasiona a morte de muito desses, significando que o governo nada faz para combater a discriminação racial. Em segundo entendimento, é perceptível dizer que o Estado, como poder público, não cumpre um dos seus deveres enquanto agente fornecedor de direitos mínimos, uma vez que possuímos uma educação precária. E a falta de educação na vida de um jovem pode o levar a várias formas de delinquência juvenil. Com base nisso, a perda de um jovem no homicídio significa empreender um necessário e urgente convite à reflexão acerca da situação de muitos jovens que acabam tendo suas vidas interrompidas ao se depararem com a violência. Levando em consideração que os principais fatos para que essas atrocidades ocorram são: tráfico de drogas e o aumento da facilidade em ter acessos a arma de fogo. Portanto, é mister que o Estado tome devidas providências para amenizar esse atual cenário triste. Para a conscientização da população em relação a problemática, urge que o MEC, por meio de verbas governamentais, crie campanhas públicas conscientizando a população sobre os altos índices de homicídios entre jovens. As escolas, em parceria com as famílias, devem abrir discussões sobre esse tema tanto no ambiente doméstico quanto no estudantil, por meio de palestras, psicólogos e especialistas, que mostre como se portar nessa sociedade insegura. Por meio dessas e outras medidas de promoção da cidadania à sociedade brasileira será cada vez mais sensata e consciente da sua realidade com base nos homicídios entre jovens brasileiros.