Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento de DSTs entre jovens brasileiros

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Redação enviada em 08/07/2019

As Doenças Sexualmente Transmissíveis - DSTs, vêm ganhando cada vez mais espaço nas discussões entre os membros da sociedade. E isso não é atoa, de acordo com um balanço do Ministério da Saúde foram cerca de 40 novos mil casos só em 2016 de AIDS no Brasil, uma doença que, sem cura, pode levar à morte, como no caso do famoso Freddie Mercury nos anos 80, ex-vocalista da banda Queen. Por conseguinte, é notório a necessidade urgente do debate acerca desse grave mal que afeta a sociedade brasileira e que ocorre não só por causa da sensação de segurança entre os jovens, mas também em razão da precária educação sexual disponibilizada nas escolas. É importante destacar, a princípio, que existe uma sensação de segurança cada vez maior entre os jovens brasileiros. Parece razoável aceitar que com os avanços da medicina cada vez menos teme-se certas doenças, especialmente as DSTs, no caso da AIDs, já foram registrados dois casos de cura em um tratamento revolucionário. Nesse contexto, sabe-se que cada vez menos são utilizadas as camisinhas entre os adolescentes, prática perigosíssima em certos casos, que sem dúvida influencia na grande quantidade de soropositivos no país, como evidenciado em pesquisa do Ministério da Saúde em 2016, que constatou que 6 em cada 10 jovens que fizeram sexo casual sem proteção. Dessa forma, é notório a gravidade do problema, e é inegável que medidas cabíveis não sejam tomadas pelo Estado para amenizar essa crescente problemática. Outrossim, é indubitável que a falta de educação sexual nas escolas não seja vista como um fator motivador da situação. Não é difícil ver a importância da educação sexual, principalmente para os adolescentes. Saber as variáveis que envolvem o sexo seguro é de extrema necessidade para combater a problemática do aumento de DSTs, sem esse conhecimento, é racional que o sexo desprotegido prevaleça, complicando a situação. Para piorar, o presidente da república, Jair Bolsonaro, já demonstrou o seu repúdio à esse tipo de educação, sugerindo até que os pais rasgem as páginas referentes ao assunto da Caderneta de Saúde do Adolescente, como reportado pelo portal O Globo, em 2019. Certamente, a atitude do presidente é conivente, mesmo que de forma intencional, à questão em debate, algo inadmissível e que deve ser protestada pela sociedade. Torna-se evidente, portanto, que o aumento das DSTs entre os jovens é uma realidade que precisa ser resolvida com urgência. Para que isso aconteça, é necessário que o Poder Legislativo inclua no Estatuto do Adolescente o direito irrestrito à educação sexual nas escolas públicas e privadas, por meio de um projeto de emenda constitucional e uma votação democrática, aberta ao público. Assim, será possível que os jovens tomem conhecimento dos riscos que envolvem o sexo desprotegido e os benefícios do uso da camisinha, além de todas as outras importantíssimas informações que concernem a vida sexual de cada um. Com isso, espera-se que o país prospere de forma mais saudável e amigável, com estimulo à redução dos índices de fatalidade por essas evitáveis doenças, e que se crie uma geração melhor informada sobre as questões da saúde pública.