Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O aumento de DSTs entre jovens brasileiros

Redação enviada em 06/07/2019

O processo de globalização na área científica expandiu-se extraordinariamente desde o fim da Segunda Guerra Mundial, resultando em grandes descobertas para a medicina, como a evolução dos antirretrovirais para tratar o HIV. Nesse contexto, a população banalizou os males causados pela DSTs, pois sentem seguros com o avanço da medicina para o tratamento. Entretanto, o Brasil registra aumento em relação ao número de casos de AIDS. Logo, é evidente que o tabu e o medo relacionados às doenças sexuais não existem em grande parcela dos jovens brasileiros, desse modo os atos tomados pelo governo federal não surtem efeitos. É importante ressaltar, em primeiro plano, que anteriormente ao tratamento da AIDS às pessoas infectadas viviam em média cerca de 10 anos. Porém, na década de 90 surgiu o tratamento com antirretrovirais, agentes para o vírus da AIDS/HIV. Nesse sentido, os avanços científicos permitem que pessoas infectadas por DSTs sejam tratadas e até mesmo curadas, de modo que a sociedade banalize esses males. Dessa forma, os casos de HIV aumentaram mais de 600% entre mulheres idosas no Brasil, ou seja, a escala da doença não ocorre apenas entre os mais jovens. Em segundo plano, a questão do desuso de preservativos se encontra fortemente entrelaçada aos diversos tratamentos de DSTs, de forma que o comportamento sexual dos jovens em sua grande parcela não faz o uso de preservativos. Entretanto, as medicações para o trato dessas doenças apresentam efeitos colaterais fortíssimos, como diarréias constantes, enjôo, alterações hepáticas. Nesse contexto, o Brasil é exemplo mundial em distribuir os medicamentos gratuitamente para o trato desses males. Por conseguinte,é necessário a conscientização da população para esse problema tão nocivo. Infere-se, portanto, que o aumento de DSTs entre os jovens possui uma íntima relação com a banalização desses males. Desse modo, é imperiosa uma ação do MEC, que deve, por meio da oferta de debates e seminários nas escolas, orientar os alunos para o uso de preservativos, com o feito de reduzir o número de vítimas. Além disso, visando o mesmo objetivo do MEC, o Ministério da Saúde pode, veicular campanhas publicitárias sobre o tema enfatizando os efeitos colaterais das medicações, causando um importante impacto na construção da consciência coletiva. Assim, reduzindo o número de vítimas.