Título da redação:

A linguagem sexual do funk

Proposta: O aumento de DSTs entre jovens brasileiros

Redação enviada em 23/07/2019

Todos os caminhos levam ao preservativo distribuído no posto de saúde mais próximo, isso mesmo, é gratuito. Então, fica a pergunta porque os brasileiros não têm usado a camisinha? As possíveis respostas para essa pergunta se encontram, principalmente, nas precária da educação sexual e dificuldade da família e da sociedade em falarem sobre sexo. O retorno da alta prevalência das doenças sexualmente transmissíveis (DSTS) está associado a dois grupos sociais idosos e jovens, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O primeiro, relacionado a explosão de medicamentos e procedimentos cirúrgicos que estendem a atividade sexual junto com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros. O segundo, a maioria dos jovens não vivenciaram a perda de conhecidos com AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e podendo ter até amigos que possuem o vírus HIV sem apresentarem nenhum sintoma característico da doença. Nos dois nichos alcançar um diálogo franco é complicado e necessita de meios específicos para debater o assunto. As tentativas da mídia, como no programa Altas horas da emissora Rede Globo que presenta um quadro semanal no qual a sexóloga, Laura Müller responde perguntas da plateia e dos convidados devem ser vistos como uma boa alternativa. O objetivo principal é desmistificar algo inerente ao corpo humano e que cuidados com a saúde que devem ser tomados para evitar epidemias de doenças estigmatizadas por todos. O crescimento sobre a literatura sexual científica pode garantir um meio para que os indivíduos com pouca visibilidade, no que se refere fazer sexo, possam se informar. Falar sobre sexo não deve ser um problema na sociedade e para isso é necessário a presença de educadores capacitados a debater com pais e filhos em todas as escolas do país, em uma ação conjunta com os Ministérios da Educação e da Saúde para viabilizarem materiais didáticos respeitando a faixa etária dos filhos e evitando possíveis constrangimentos. Quanto aos idosos é necessário intensificar a obrigação das equipes de saúde de conversar, orientar e mostrar meios de prevenção para as DSTS, pois a timidez dos profissionais pode levar a quadros epidemiológicos mais graves. Sob a percepção social brasileira ocorreu uma mudança significativa sobre a expressão sexo, drogas e rock roll agora é funk e todas as idades dançam.