Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 29/06/2019

Ao longo da história, a morte sempre foi uma constante para as pessoas, entretanto, conforme a medicina evoluía, a maioria dos males passou a ser evitável ou tratável, o que contribuiu para quedas nas taxas de mortalidade, em especial a infantil. Esta, que é medida pelo número de mortes até 1 ano de idade a cada 1000 crianças nascidas vivas, serve como indicador da qualidade de vida de uma população, afinal, quanto maior for o acesso ao saneamento básico e a políticas de saúde pública, menor será essa taxa, infelizmente, ela tem crescido no Brasil. À vista disso, percebe-se que o país tem falhado em questões fundamentais, como a falta de infraestrutura do saneamento e os problemas do atendimento na rede pública, os quais têm deixado desamparados muitas mães e bebês. Em primeiro lugar, percebe-se que, enquanto o governo não investe em saneamento, muitas vidas continuarão sendo ceifadas por problemas quase medievais. De acordo com o Instituto Trata Brasil, metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, os bebês, naturalmente mais frágeis, podem morrer facilmente devido à contaminação de água e comida, situação inadmissível a qual reflete a precariedade da infraestrutura brasileira. Portanto, a melhora desse quesito é urgente, já que ele é preponderante como motivador da mortalidade infantil. Ademais, vê-se que a saúde pública não tem atingido a todos como deveria, em parte por culpa das próprias pessoas, uma vez que elas não cumprem seu dever nas campanhas de vacinação, as quais têm atingido índices mais baixos, o que pode ocasionar a volta de doenças já erradicadas, como o sarampo e a poliomielite. Por outro lado, há a relação entre miséria e mortalidade, pois muitos bebês morrem de desnutrição, como Zilda Arns esforçou-se para combater, focando na difusão do uso da multimistura e do soro caseiro, os quais mostraram-se baratos e eficientes. Logo, percebe-se que faltam aos mais pobres amparo e informação mínimos. Enfim, para diminuir a taxa de mortalidade infantil brasileira, a ponto de que o país apresente segurança para as mães e bebês, o Ministério da Saúde deve ampliar as campanhas de vacinação, além de implementar políticas que massifiquem a necessidade do pré-natal, também organizando, nas esferas municipais, projetos que levem atendimento médico até as zonas de difícil acesso. Além disso, cabe às prefeituras exigir das companhias de água e esgoto a construção de mais redes de coleta, a fim de sanar as mortes por tais problemas. Espera-se como resultado disso que a mortalidade infantil volte a cair, como prova de que o país de fato está se desenvolvendo.