Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 11/02/2019

Na revolta da vacina é perceptível que a desinformação contribuiu para que a população da época deixasse de se vacinar. Atualmente, por meio das "Fake News" não só notícias falsas são transmitidas para noticiar que vacinação faz mal para crianças, como também a falta de políticas públicas no combate a ausência de saneamento básico nas cidades brasileiras acabam colaborando para o aumento da taxa de mortalidade infantil. Dessa forma, é necessário combater os motivadores do crescimento de morte de crianças no Brasil. Em primeira análise, é indubitável que a vacinação é a principal profilaxia para que a mortalidade infantil diminua. Entretanto, segundo o jornal "G1" a quantidade de crianças vacinadas está diminuindo ano após ano. Fato é, que os responsáveis estão deixando de vacinar seus filhos por medo de mensagens que se proliferam em aplicativos e redes sociais, alertando que não deveria vaciná-los e que é perigoso. Porém, não deixa de ser uma falácia, não aplicar vacina tem por consequência morte de bebês recém nascidos, ou seja, aumento na mortalidade infantil. Em segundo plano, a desigualdade efetivamente também determina quem deve sobreviver ou morrer. Visto que, a falta de saneamento básico influência diretamente para o aparecimento de doenças e além disso a demora no atendimento de saúde pública para o tratamento acabam facilitando para que pessoas mais desfavorecidas sofram com essa problemática. A obra "Capitães da Areia" de Jorge Amado, que se passa na epidemia de varíola na Bahia: mesmo tanto tempo atrás ainda ilustra precisamente a desigualdade na área da saúde, por meio de seus personagens sendo que, a alta burguesia dificilmente era atingida pela doença, contudo os mais pobres eram os mais atingidos e a morte era o único tratamento. Diante disso, urgem portanto, medidas para que a taxa de mortalidade infantil seja diminuída. Cabe ao Ministério da Saúde realizar propagandas, orientação por meio de agentes de saúde na casa de pessoas cadastradas no SUS e que estão realizando pré-natal, com isso desmistificando as vacinas. Assim, não só antes da criança nascer mas até mesmo depois os pais estarão bem informados. Mas também, cabe ao Governo Federal com ajuda das Prefeituras, mapear os piores lugares de saneamento básico em cada município e distribuir recurso federal para melhorar a condição de vida dessas pessoas. Dessa maneira, será possível garantir que vidas sejam salvas e que a negligência humana fique para trás.