Com os desenvolvimentos científicos e tecnológicos advindos das grandes revoluções industriais, houveram também intensos avanços na área da saúde, que contribuíram fortemente para a diminuição da mortalidade infantil no Brasil e no mundo. Conquanto, o país registrou um aumento da mortalidade infantil no ano de 2016, segundo dados da Fundação Abrinq, os quais configuram uma grave problemática. Desse modo, torna-se necessário aumentar os incentivos financeiros dados às famílias carentes e efetivar as leis já existentes. Em primeira análise, a falta de incentivos financeiros para a população pobre é um dos fatores que contribuem para o aumento dos casos de mortalidade infantil. De acordo com um estudo de 2013, publicado pela revista The lancet, municípios com cobertura alta do programa bolsa família possuem índices de mortalidade infantil 20% menores que municípios com baixa cobertura e mesmo perfil econômico. Por meio dessa ótica, pode-se afirmar que os incentivos dados às famílias carentes são de fundamental importância para a diminuição dos casos de mortalidade infantil, principalmente os causados pela desnutrição ou diarreias. Em segunda análise, as leis que deveriam auxiliar na redução da mortalidade infantil no Brasil não são efetivadas adequadamente. A Constituição Federal brasileira afirma a vida como um dos valores supremos de uma sociedade. Com essa afirmação, pode-se perceber que os ideais defendidos pela constituição não são efetivados, visto que a mortalidade infantil tem crescido nos últimos anos no país. Consequentemente, a lei acaba sendo banalizada pela não efetivação da lei escrita. Evidencia-se, portanto, que medidas são necessárias para solucionar esse impasse. Primeiramente, é necessário que o Ministério da Educação, detecte, por meio de consultas individuais com alunos de escolas de ensino fundamental e médio, as famílias carentes, para que o governo possa dar auxílios financeiros a elas, a fim de reduzir, por exemplo, casos de desnutrição e diarreia. Ademais, o Poder Executivo deve efetivar as leis já criadas por meio da inclusão de profissionais do ramo sociológico da mortalidade infantil, objetivando a diminuição dos índices de mortalidade infantil no Brasil.