Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 24/01/2019

Um dos grandes dilemas da sociedade brasileira, no século XXI, é a mortalidade infantil, sobretudo o aumento desse impasse. Nessa perspectiva, é possível afirmar que o crescimento da letalidade na infância mostra-se em razão da apatia do Poder Público em oferecer condições adequadas de vida à população. Nesse contexto, convém uma análise dos fatores motivadores dessa problemática no país. Cabe ressaltar, a princípio, que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, no artigo 3 de 1948, garante o direito à vida como principal bem ao indivíduo, todavia essa utopia não condiz com a cruel realidade hodierna de milhares de crianças que diariamente correm sérios riscos de óbito. Dentro dessa lógica, tal circunstância ocorre em consequência da ausência de saneamento básico - abastecimento de água potável, esgoto sanitário e limpeza urbana -, uma vez que esse infortúnio tende a desencadear em hepatite A, malária, febre amarela, cólera e diarreia, assim podendo ocasionar, de forma fácil e rápida, num obituário infantil. Nesse viés, prova disso é que de acordo com a ONU - Organização das Nações Unidas - o Brasil, em 2017, ocupava o 91º lugar em expectativa de vida. Logo, faz-se necessário enfatizar que a ampliação de mortes na infância resulta da letargia do Governo com os cidadãos brasileiros. Em segundo instante, torna-se crucial frisar que na Grécia Antiga, ao nascer um bebê seus pais espartanos eram obrigados a levar o recém-nascido para que Elfos examinassem e caso houvesse qualquer anomalia a criança era descartada em seguida. Nesse âmbito, sob essa conjuntura, infelizmente, pouco se difere da atual situação vivenciada por inúmeras gestantes, visto que o SUS - Sistema Único de Saúde - mostra-se ineficiente com carência de consultas ginecológicas, grávidas, na maioria das vezes, não conseguem fazer o pré-natal correto e só descobrem alguma deficiência, na criança ou nela, no momento do nascimento - as vezes tarde de mais -, além disso, dificilmente elas conseguem realizar partos nas circunstâncias apropriadas. Desse modo, lamentavelmente gerando um aumento no padecimento de diversos recém-nascidos indefesos. Infere-se, portanto, que o crescimento de óbitos na infância configura-se em consequência da negligência do Governo com a nação. Dessa maneira, com intuito de solucionar essa adversidade, torna-se pertinente a mobilização de agentes como o Governo. Destarte, cabe ao Poder Público, no que lhe concerne, investir mais na saúde de gestantes e recém-nascidos, por meio de cortes em investimentos supérfluos, e ,assim, com essa verba aumentar o número de ginecologistas altamente qualificados, doar a cada mãe um kit recém-nascido (com todo o aparato essencial) e melhorar no saneamento básico da sociedade, com a finalidade de amparar o tecido social da forma correta. Nesse sentido, com essas medidas, espera-se diminuir a mortalidade infantil, dessarte fazendo valer para mãe e filho os seus direitos previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.