Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 20/01/2019

Após décadas empenhado em cumprir, pelo menos um, dos objetivos do milênio: reduzir as taxas de mortalidade infantil, o Brasil age como as personagens do filme "Bird Box", pois "anda às cegas" em um percurso oposto à maioria dos países desenvolvidos. Se na Noruega, por exemplo, a cada mil nascidos vivos até três morrem, em contrapartida, os registros brasileiros indicavam catorze mortes em 2016, número que vem aumentando. Em um país onde tanto se consome em tecnologias, é inadmissível possuir valores relativamente altos de falecimento de bebês até o segundo ano de vida, bem como de parturientes. Assim, analisando os fatores motivadores dos óbitos, fica evidente que problemas antigos ainda são persistentes, como infecções relacionadas ao ambiente hospitalar, diarreia e desnutrição infantis ou a imperícia profissional. As atuais políticas assistenciais que implicam redução da morte de crianças foram postas em prática há anos, mas não há manutenção destas que permitam seu emparelhamento com o real contexto da sociedade brasileira, principalmente daquelas populações mais carentes e desprovidas de conhecimento básico sobre seu corpo. Deste modo, tais políticas terminam obsoletas e sem valor de impacto social. Com base no exposto, fica evidente que as unidades de ensino, pesquisa e saúde dos governos federal e estaduais, em conjunto com unidades particulares das mesmas esferas, devem priorizar programas de saúde e educação voltados para a mulher e o homem, a gestante e seu bebê - em todas as classes sociais - de forma a incentivar e facilitar o acompanhamento durante toda a gravidez, bem como após o parto, com exames, consultas e insumos adequados. Dessa forma, educação e saúde estariam sendo praticadas onde mais há necessidade.