‘’No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho.’’ Através deste trecho de Carlos Drummond, percebe-se que o aumento da mortalidade infantil se configura como um grande obstáculo para o desenvolvimento do Brasil. Dessa forma, combater esse problema é um desafio, o qual ocorre devido à crise econômica vigente, juntamente `a negligência governamental. A inflação alta e o desemprego contribuíram para que muitas famílias decaíssem de classe social. Prova disso, é o avanço de 11% na pobreza extrema do país em 2017, conforme dados do IBGE. Sendo assim, as mulheres passaram a ter menos recursos durante a gravidez e o pós-parto, suscetíveis a uma alimentação restrita e a falta de condições básicas para uma gestação saudável. Nesse contexto, segundo dados do site G1. Globo, em 2016, após anos de queda, ocorreu um aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil, cerca de 5% maior que em 2015. Tal conjuntura, tem como fator motivador a questão constitucional e sua aplicação. Dado que, falta saneamento básico, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, falta medicamentos nos postos de atendimento do SUS e, além disso, ocorreu cortes no programa Bolsa Família, que é responsável por beneficiar famílias carentes. Diante do exposto, infere-se que o aumento da mortalidade infantil se mostra uma pedra a ser removida do caminho para o progresso da nação. Nesse sentido, concerne ao Estado adotar uma política constante de investimentos que visem à saúde das grávidas e de seus bebês, como estruturas eficientes de saneamento básico, maior fornecimento de medicamentos no SUS e retomar o Bolsa Família as famílias que tiveram-no cortado, para que, com essas medidas, reduza-se o óbito infantil no Brasil.