De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Brasil é uma referência mundial no combate a mortalidade infantil, haja vista que o país, em 25 anos, reduziu em mais de 2/3 essa taxa. Contudo, em 2016, pela primeira vez, depois de décadas, a mortalidade se elevou. Sendo assim, ainda existe muito trabalho a ser feito para erradicar completamente esse mal social. No Brasil, as regiões, em que a taxa de mortalidade infantil é alta, possuem condições climáticas que desfavorecem a pesca e a colheita e ficam muito distantes do pólo de fabricação, na região centro-sul. Consequentemente, a aquisição de comida é cara e a produção de alimentos, na região, é, quase, impossível. Dessa forma, o acesso aos alimentos fica restrito, o que resulta, segundo o Ministério da Saúde, na desnutrição de mais 180 mil crianças e na morte de 17 mil. Somado a esse acesso restrito aos alimentos, tem-se, também, como grandes responsáveis pela mortalidade infantil, as doenças evitáveis. Sendo que, elas seriam facilmente precavidas com o fornecimento de vacinas, disponibilização de medicamentos a baixo custo e investimentos em campanhas de prevenção. No entanto, aquelas regiões supracitadas são pouco atraentes economicamente e o Brasil vive uma grave crise econômica. Assim sendo, o governo acaba por negligenciar as medidas paliativas e os tratamentos nessas áreas, o que resulta na morte de milhares de crianças por doenças como malária, pneumonia e dengue. Depreende-se, portanto, que a mortalidade infantil precisa ser erradicada, no Brasil. Sendo necessário para isso que o Ministério da Educação envie verbas para todas as escolas estaduais e federais para a compra de alimentos e a contratação de nutricionistas. Assim, essas escolas poderão disponibilizar refeições em tempo integral às crianças, levando a queda da desnutrição e da evasão escolar.