A taxa de mortalidade infantil é definida pela quantidade de crianças que morrem antes de completarem um ano de idade. Essa taxa é feita a cada mil crianças nascidas em determinado período. Ela é um indicador social de extrema importância para qualquer país e é usada no cálculo do Desenvolvimento Humano (IDH). Descobrir a sua causa é o primeiro passo para solucionar o problema. As causas da mortalidade infantil são enumeras. Entretanto, o fator econômico é o que mais influência tal situação. Isso pois, lugares que não possuem uma ampla participação do Estado através de políticas públicas de saneamento básico, educação, assistência médica e segurança alimentar geram um ambiente vulnerável para a saúde do bebê. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), revelam que a possibilidade de um bebê morrer na África Subsaariana é 15 vezes maior que na Europa, tal desproporção acontece pela preocupação dada por cada governo as gestantes e crianças. No Brasil, depois de anos de queda no número de mortes de crianças até 1 ano de idade. Em 2016, pela primeira vez desde 1990 houve um aumento na taxa de mortes. Segundo o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016 ocorreram 14 mortes a cada mil nascidos: um aumento de 4,8% em comparação a 2015. O aumento também tem outros fatores: Segundo dados expostos pelo Ministério da Saúde, cerca de 312 cidades relataram baixos índices de vacinação, aumentando casos de poliomielite. O que ocorre é que por falta de conscientização muitas famílias tendem a achar que a vacina não é necessária ou que até mesmos as próprias vacinas causam doenças. Diante do exposto, para reduzir esse índice é necessário focar em dois eixos: Ampliação de políticas públicas já vigentes e conscientização. O Bolsa família seria uma peça fundamental, por ser uma via de mão dupla: A mulher só recebe o auxílio se fazer acompanhamento médico antes e depois do parto, além dos filhos precisarem estar devidamente matriculados na escola. É vantajoso para ambos os lados. Contundo, o Estado precisa proporcionar educação e saúde de qualidade pois só assim se solucionará o problema. Políticas públicas de saneamento básico, como o Plano Nacional Básico (Plansab), também são necessárias para erradicar o problema. E, por fim, a conscientização por meios de propagandas publicitarias sobre os benéficos da vacina resultariam em diminuição das taxas de mortalidade infantil